POLÍTICA
Moisés Diniz declara guerra à esquerda e ameaça jogar ‘histórias’ no ventilador: “Vou lutar para que não voltem ao poder”
Desde que foi convidado a integrar o Governo Gladson, o ex-secretário adjunto de Educação, Moisés Diniz, tem enfrentado a ira dos ex-companheiros de esquerda. Diniz foi do PCdoB por 30 anos e deixou a sigla em 2020, quando se filiou o Progressistas de Gladson. Foram dois anos com Moisés declarando que merecia respeito, e os ex-colegas de lá, afirmando que o ex-comunista havia se vendido.
Com as eleições deste ano batendo à porta, esses ataques ao agora pré-candidato a deputado estadual e presidente do Solidariedade, se intensificam. Após lançar uma nota dizendo que o anuncio de uma possível pré-candidatura de Jorge Viana (PT) ao Governo não passa de blefe, mais uma vez foi massacrado nas redes.
A diferença é que agora Diniz não quer pôr panos quentes na história, declarou guerra aos ex-companheiros e ameaçou jogar ‘histórias’ no ventilador.
“Quero dizer que vocês não vão me calar e vou lutar para que não voltem ao poder os ‘comissários do povo’, que destroem biografias, como fizeram com a Marina em 2018, que agridem quem pensa diferente, que agem como cães de biblioteca, defendendo seus livros de morte da criatividade intelectual, da liberdade de cátedra, de religião e, se pudessem, reprimiam até a liberdade de pensamento (mesmo que fosse só introspecção). Não pensem que vão me amedrontar com tentativas de desqualificação. Cada vez que mandarem os do andar térreo me agredir, vou contar uma história. A próxima será sobre um homem íntegro chamado Sérgio Taboada”, escreveu.
Moisés tem uma longa história com a antiga Frente Popular, foi deputado pelo bloco e diz que durante os 30 anos em que foi oposição, nunca foi agredido pela direita como está acontecendo agora com a esquerda, que aqui no Acre está praticando o que chama de ‘tirania’. “Escrevi e fiz discursos contra posições políticas da direita, nunca contra pessoas. Defendi líderes como Marina Silva, Edvaldo Magalhães, Jorge Viana e Perpétua Almeida, nos momentos em que eles mais precisaram. E nunca fui agredido por militantes de direita. Agora, quando faço uma simples contestação política de posições da esquerda petista, sou visceralmente agredido por petistas e simpatizantes. Atingem minha honra, tentam manchar minha biografia e até descem para o esgoto da humilhação e do sarcasmo. Quero dizer que isso foi feito, contra adversários, no Leste Europeu, na Rússia, na Coréia do Norte e, mais recentemente, na Venezuela. E foram ou estão sendo derrotados, porque isso nunca foi socialismo, foi tirania de esquerda”, asseverou.