BRASIL
Bolsonaro minimiza motivação política em morte de petista no PR
O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta segunda-feira feira (11), que a morte do guarda-municipal Marcelo Aloizio Arruda, petista morto a tiros, foi apenas “uma briga de duas pessoas”. Ele comparou o caso com a facada que sofreu em 2018 ao falar que o autor dos disparos seria “bolsonarista”.
“Vocês viram o que aconteceu ontem, uma briga de duas pessoas, lá em Foz do Iguaçu? [Disseram] Bolsonarista, não sei o que lá. Agora, ninguém fala que o Adélio é filiado ao Psol, né?”, disse Bolsonaro em conversa com apoiadores.
Adélio Bispo de Oliveira foi o autor da facada durante um comício em Juiz de Fora (MG) na campanha eleitoral de 2018. Ele foi filiado ao Psol de 2007 a 2014.
Por meio de uma rede social, Bolsonaro
Sobre o caso, em suas redes sociais, Bolsonaro afirmou que “dispensa apoio de quem pratica violência contra opositores”. Ele também afirmou que a “esquerda acumula um histórico inegável de episódios violentos” e pediu investigação do caso.
Crime
Na madrugada deste domingo (10), Marcelo Aloizio de Arruda foi morto em uma troca de tiros durante sua festa de aniversário de 50 anos, em Foz do Iguaçu, no Paraná. A celebração tinha como tema o PT e o ex-presidente Lula.
Arruda era tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, e foi candidato a vice-prefeito na cidade em 2020. Também era diretor do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz do Iguaçu.
O policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, autor dos disparos que mataram o guarda municipal, está hospitalizado sob custódia da Polícia Militar do Paraná.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Paraná, eles “se desentenderam durante a festa”. Em nota, o PT afirmou que o policial penal havia interrompido a festa e ameaçado de arma na mão a “todos os presentes, familiares, amigos, companheiros” no local.
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Fonte: IG Nacional