Morre criança que teve tratamento de AME interrompido após medição ser furtada no Hospital da Criança

Morreu no último domingo, 10, o pequeno Otávio Moura, três anos, que lutava contra Atrofia Muscular Espinhal (AME). A criança ficou conhecida no estado após sua família lutar na justiça pelo medicamento, que uma única dose custava mais de R$ 300.

A doença de Otávio era genética rara que causa uma destruição progressiva das células nervosas do cérebro e da medula espinhal, que controlam os movimentos musculares do corpo, como falar, andar, engolir e respirar, levando a uma fraqueza ou atrofia muscular.

Lutando contra a AME desde os cinco meses, época do diagnóstico, a família precisou interromper o tratamento de Otávio, por 30 dias, quando a medicação foi furtada do Hospital da Criança.

Abalada, a mãe da criança Daniela Moura, usou as redes sociais para desabafar, “eu queria que as pessoas soubessem o tanto que ele lutou”. Otávio foi sepultado no município de Porto Walter.