Barreira sanitária na Expoacre 2022 deixa a desejar e visitantes entram sem apresentar comprovante vacinal

Quem foi apreciar a primeira noite no parque de exposições, no sábado, 30, não encontrou dificuldade para adentrar o espaço por um dos portões principais. A barreira sanitária, que deveria fiscalizar a situação vacinal do público, não estava no portal da frente e possui apenas duas revistas dos seguranças, e o comprovante de vacinação não é exigido.

O governo divulgou, dois dias antes do início da feira agropecuária, que o parque teria três portões de acesso, sendo que em dois deles uma equipe da Vigilância Sanitária do Estado estaria presente para o cumprimento das medidas sanitárias contra a covid-19. E outra barreira seria composta por uma equipe do Programa Nacional de Imunização (PNI), para conferir se o participante está devidamente imunizado contra o vírus.

Acontece a “barreira” estava flexível o que foi informado sobre ser necessário comprovar com a apresentação da carteira de vacinação e caso o visitantes não estivesse portando o documento, os profissionais estariam com o acesso ao ConectSUS para a devida comprovação, não aconteceu.

Vale ressaltar que, de acordo com decreto n° 11.089, de 22 de julho, em eventos sociais, culturais, recreativos, esportivos, religiosos e similares, públicos ou particulares, destinados a público superior a 300 pessoas, com ou sem assento, é obrigatória a exigência de comprovante de esquema vacinal completo para acesso, uso de máscara durante o tempo de permanência e circulação.

Além disso, o decreto dizia que pessoas que não portassem carteira de vacinação, ou que não estiveram vacinadas e quisessem participar da feira, seriam obrigadas a apresentarem o resultado negativo de teste antígeno para covid-19 realizado nas 24 horas anteriores ao evento.

Sem as medidas adotadas no primeiro dia, o número de casos positivos para Covid-19 podem aumentar ao fim da feira, sendo impacto da flexibilização e a não fiscalização das barreiras.