POLÍTICA
Bolsonaro pede ao TSE registro de candidatura e declara ter R$ 2,3 milhões
O presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu nesta quarta-feira (10) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o registro da candidatura à reeleição. O candidato a vice na chapa é o general da reserva Walter Souza Braga Netto (PL), ex-ministro da Defesa.
Segundo o pedido de registro, Bolsonaro declarou ao TSE ter R$ 2.317.554,73 em bens. Conforme a página do tribunal, o limite legal de gastos da campanha no primeiro turno é de R$ 88,9 milhões. O ministro Alexandre de Moraes é o relator.
Bolsonaro foi eleito em 2018 pelo PSL, mas deixou o partido ainda em 2019 e atualmente está filiado ao PL, partido de Valdemar Costa Neto.
A convenção do PL que oficializou a candidatura de Bolsonaro aconteceu em 24 de julho, no Rio de Janeiro.
Próximos passos
O registro no TSE é o último passo para a oficialização de uma candidatura. Com a apresentação do registro, a Receita Federal ficará apta a fornecer um número de CNPJ à chapa, que poderá arrecadar recursos e pagar despesas necessárias à campanha eleitoral.
A Corte Eleitoral terá até o dia 12 de setembro para julgar definitivamente os pedidos de registro e eventuais recursos. O primeiro turno das eleições 2022 está marcado para o dia 2 de outubro.
Os candidatos têm até o dia 15 de agosto para formalizar o registro no TSE. Até lá, as siglas podem retirar as candidaturas, desde que os filiados do partido tenham dado permissão à executiva para discutir esses assuntos.
Demais candidatos
Além de Bolsonaro, já pediram ao TSE o registro de candidatura (por ordem alfabética):
Ciro Gomes (PDT);
Felipe D’Ávila (Novo);
Léo Péricles (UP);
Lula (PT);
Pablo Marçal (Pros);
Simone Tebet (MDB);
Sofia Manzano (PCB);
Vera Lúcia (PSTU).
Intenção de votos
Pesquisa Datafolha divulgada em 28 de julho mostrou Bolsonaro em segundo lugar, com 29% das intenções de voto, atrás de Lula (PT), que aparece com 47%.
A pesquisa também simulou um cenário de segundo turno no qual estariam Lula e Bolsonaro. Pelo levantamento, Lula aparece com 55% das intenções de voto, e Bolsonaro, 35%.