Rainha mostrou lado cruel e cortou laços ao sofrer traição imperdoável
Publicado em
11 de agosto de 2022
por
Metrópoles
Pool/Max Mumby/Getty Images
Há quem diga que a rainha Elizabeth II só tem cara de boazinha e não tolera equívocos por parte de parentes e colaboradores da Coroa britânica. De acordo com o historiador real Robert Lacey, a majestade aprendeu a não confiar nas pessoas após sofrer uma traição imperdoável. O lado rude da soberana aflorou ao saber que uma ex-babá vazou informações confidenciais dela e da irmã, a princesa Margaret, em um livro de memórias publicado em 1950.
Apelidada carinhosamente de Crawfie, Marion Crawford atuou como babá e professora das duas garotas a partir de 1933. Ela foi uma das pessoas com quem Elizabeth mais teve contato na infância e na adolescência. Com o lançamento da bombástica publicação, intitulada The Little Princesses, a ex-funcionária foi “acusada de vazar informações privadas das princesas e da casa real”. Com o rebuliço formado, a colaboradora perdeu o título de Dama do Império Britânico.
“A rainha tem esse lado duro quando se trata de defender os princípios que ela considera importantes”, destacou o historiador. Segundo Robert Lacey, a traição marcou a vida da monarca e a forma dela de reinar: “Foi uma experiência formativa que contribuiu para a seriedade com que sempre abordou o seu trabalho”. Quando Marion lançou o livro, Elizabeth tinha 23 anos. Ela só ascendeu ao posto de soberana em 1952, com a morte do pai, o rei George VI.
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Já pensando nas represálias por parte dos membros da família real, Marion Crawford optou por se aposentar meses antes da obra ganhar as prateleiras das livrarias do Reino Unido. Depois do lançamento, todos os integrantes cortaram quaisquer laços com a babá, em especial, Elizabeth. A realeza requisitou a volta dela para a terra natal, na Escócia. Banida da Coroa, a ex-babá morreu vítima de câncer em 1988.
Revelações
Na publicação, a ex-funcionária real revelou que Elizabeth e Margaret brigavam bastante. Em algumas discussões, as irmãs chegavam a se morder. Em capítulos do livro, Marion afirmou que a futura rainha tinha Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC).
Obcecada por organização, a menina mantinha os lápis organizados impecavelmente sobre a mesa por se sentir “mais segura”. “Por vezes, fazia isso com certo nervosismo”, escreveu.