POLÍTICA
Na TV, Lula fala sobre fome, e Bolsonaro destaca Auxílio Brasil
Na estreia da propaganda eleitoral gratuita no rádio, neste sábado (27), o candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, falou sobre o avanço da fome no país. O programa dele citou o litro do leite mais caro que a gasolina e disse que, nos governo do petista, o brasileiro podia fazer um “churrasquinho”. Já o presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição pelo PL, ressaltou a criação do Auxílio Brasil de R$ 600 e apontou os efeitos da pandemia de Covid na economia.
Também foram veiculadas propagandas dos candidatos Ciro Gomes (PDT); Simone Tebet (MDB); Soraya Thronicke (União); e Felipe d’Ávila (Novo)
Veja os principais pontos das propagandas dos candidatos:
Lula
Na abertura de seu programa, o ex-presidente Lula afirmou que sente prazer em conversar sobre o futuro do país. Alegria que, segundo ele, só não é maior em razão das pessoas que estão passando fome.
“Meus amigos, minhas amigas. Peço a Deus que ilumine esta nação e nos ajude a reconstruir o Brasil. É um grande prazer encontrar vocês aqui para conversar sobre o futuro do país. A alegria só não é completa porque, neste momento milhões não têm o que comer”, disse Lula.
Bolsonaro
O programa de Bolsonaro usou trechos do discurso dele no lançamento oficial da candidatura, em evento no ginásio Maracanãzinho, no fim de julho.
No trecho, o presidente diz que substituiu o Bolsa Família pelo Auxílio Brasil e subiu o valor para R$ 600. Atualmente, a lei prevê esse valor só até dezembro, mas Bolsonaro afirma que vai estender para o ano que vem.
“Dentro da responsabilidade fiscal, extingui o Bolsa Família, que pagava em média R$ 190. Tinha mulheres ganhando R$ 80. Passaram a ganhar R$ 600. Conversei com o Paulo Guedes. Esse valor será mantido no ano que vem”, afirmou Bolsonaro no discurso.
Ciro
O programa do candidato do PDT disse que Ciro é o único candidato que propõe renda mínima de R$ 1 mil para famílias carentes, Lei Antiganância (que limita o pagamento de juros ao dobro do valor original da dívida) e tirar o nome dos brasileiros da lista dos devedores. Todas essas são propostas tradicionais de Ciro, repetidas por ele em suas agendas de campanha.
“O que eu quero é isso. Criar um Brasil onde ninguém fica para trás e coloca os mais pobres na frente. Criar renda mínima, colocar a educação brasileira entre as 10 melhores do mundo e criar 5 milhões de empregos”, disse Ciro.
Tebet
A propaganda da candidata do MDB começou apresentando características pessoais de Tebet. Informou que ela é mãe, casada, professora universitária e senadora.
Ela lembrou das resistências que encontrou dentro do partido para ser lançada oficialmente como candidata do MDB.
“Tudo para mulher é mais difícil. Disseram que eu não conseguiria ser a candidata. Chegaram a dizer que não seria aprovada na convenção. Superamos vários políticos e agora é oficial”, declarou Tebet.
Soraya Thronicke
A candidata do União Brasil, que também é senadora, afirmou em seu programa que “não dá” para voltar aos “erros do passado” nem “errar de novo”.
“Por que eu quero ser presidente? Porque não dá mais para conviver entre o medo e o ódio. Com desigualdades e injustiças. Não dá mais para voltar aos erros do passado nem errar de novo”, disse Soraya.
Felipe d’Ávila
O presidenciável do Novo criticou os candidatos que, segundo ele, destroem o orgulho de ser brasileiro.
“Nessas eleições, você vai ouvir promessa de gente q transformo o brasil nesse caos, de gente que destroi nosso orgulho deer ebrasileiro. chega desse país divido chega de ecolher o menos empresario.