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POLÍCIA

Liberada da cadeia, Monique Medeiros se irrita ao ser filmada e pede ajuda da polícia

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Nesta segunda-feira (29), logo depois de deixar a prisão por causa de uma decisão da Justiça, Monique Medeiros, suspeita de ter matado seu filho, o garoto Henry Borel, em março de 2021, ficou nervosa com a atuação da imprensa. Ao notar que estava sendo perseguida por um cinegrafista em uma moto, ela se irritou, mandou o motorista do carro parar e pediu ajuda à polícia.

Henry Borel foi morto em um apartamento na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, em março de 2021, quando Monique e o então companheiro, Dr. Jairinho, estavam no local. Na ocasião, a dupla alegou que o menino tinha sido encontrado no chão, desacordado, no apartamento em que moravam.

Ao sair do Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, na zona oeste do Rio, Monique sofreu agressões dos populares que estavam no local, sendo chamada de “assassina”. Logo depois, no trajeto entre a cadeia e o lugar onde ficará instalada para aguardar o julgamento em liberdade, a mãe de Henry Borel foi seguida pelo cinegrafista. Tudo foi gravado em vídeo.

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Depois de alguns minutos, o carro que conduzia a suspeita parou de repente. O motorista desceu e pediu ajuda a alguns policiais que estavam na via. Em seguida, o motociclista encostou a moto e explicou que estava trabalhando. Houve uma pequena discussão, mas os policiais conseguiram controlar bem a situação.

Soltura de Monique Medeiros

Na última sexta-feira (26), o ministro João Otávio de Noronha, da 5ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça), decidiu em favor de um HC (habeas corpus) da defesa de Monique Medeiros protocolado em 1º de julho. Com isso, mandou soltar a suspeita.

O alvará de soltura de Monique foi expedido hoje pelo juiz Daniel Werneck Cotta, em cumprimento à determinação do ministro do STJ. A mãe de Henry Borel deixou a prisão por volta das 16h desta segunda-feira.

Essa foi a segunda vez que Monique se livrou das grades desde que foi presa, em abril de 2021. Um ano depois de ser detida, ela teve a liberdade provisória garantida pela juíza Elizabeth Machado Louro, após alegar que sofria ameaças no presídio.

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