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Com 1,44 metros, rio Madeira atinge menor cota da série histórica em Porto Velho

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Rio Madeira durante período de estiagem em setembro de 2021 — Foto: André Oliveira/Rede Amazônica

O rio Madeira registrou a menor cota da série histórica na noite de segunda-feira (19), em Porto Velho, quando chegou a 1,44 metros. Até então, a menor cota havia sido registrada em 2005, quando chegou a 1,63 metros.

As marcações são feitas pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), na ponte Rondon-Roosevelt, que liga as BRs-364 e 319, e divulgadas na plataforma de coleta de dados do órgão.

Grandioso em todos os sentidos – 3.380 quilômetros de comprimento –, o rio Madeira é o mais importante de Rondônia. Por cortar a capital Porto Velho, serve de fonte de renda, morada e lazer ao município.

Navegação proibida

Entre os setores atingidos pela seca do rio, está o de transporte fluvial. Em julho, a Capitania Fluvial de Porto Velho emitiu uma portaria que proibiu a navegação noturna no rio, que na época, marcava 3,48 metros.

Com a seca, as rotas dos tradicionais passeios de barco pelo rio tiveram que sofrer alterações, já que, há regiões onde as embarcações não conseguem trafegar.

Seca do rio Madeira em Porto Velho no dia 20 de setembro — Foto: André Felipe/Rede Amazônica
Seca do rio Madeira em Porto Velho no dia 20 de setembro — Foto: André Felipe/Rede Amazônica

Ribeirinhos atendidos

Comunidades ribeirinhas também estão sendo afetadas pela seca do rio, já que com a baixa no nível das águas, muitos poços que abastecem as comunidades estão secando.

A Defesa Civil foi acionada para levar água potável para os moradores e desde o começo das ações, mais de 900 fardos de água mineral e 3,5 mil frascos de hipoclorito de sódio já foram entregues.

Defesa Civil entrega água potável para ribeirinhos do Baixo Madeira em Porto Velho — Foto: Divulgação/Prefeitura de Porto Velho
Defesa Civil entrega água potável para ribeirinhos do Baixo Madeira em Porto Velho — Foto: Divulgação/Prefeitura de Porto Velho

Famílias que vivem nas comunidades em que o acesso só é possível por barco, como São Miguel, Maravilha, São Sebastião, Boa Fé, Santa Catarina, Pombal já foram atendidas.

Segundo a prefeitura da capital, as comunidades: Brasileira, Boca do Jamari, Bom Será, Aliança e Cujubim Grande serão atendidas por último, já que o acesso pode ser feito de carro.

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