GERAL
Saiba quanto rende o prêmio R$ 200 milhões da Mega-Sena na poupança
A dois dias do sorteio do prêmio acumulado da Mega-Sena, o Correio do Estado fez o cálculo de quanto renderia o valor de R$ 200 milhões aplicado na poupança. Hoje, a pessoa que aplicasse esse dinheiro alcançaria um rendimento de aproximadamente R$ 1,02 milhão por mês, aponta especialista.
Segundo o economista Michel Constantino, o rendimento mensal da poupança, hoje, é de 0,5% + TR (Taxa Referencial).
“Esse valor daria ao ano 6.16% a.a, aproximadamente 0,51% ao mês”, explica.
Vale destacar, ainda, que esse valor de R$ 200 milhões é líquido, ou seja, já foi descontado o Imposto de Renda e o vencedor levará o valor integralmente.
Entretanto, o economista destaca que, mesmo o valor do rendimento sendo aparentemente interessante, atualmente, não se costuma deixar um valor desse na poupança, pois a taxa de inflação está alta.
“Os próprios agentes bancários oferecem em média aplicações que pagam pelo menos 1%, ou seja, no mínimo R$ 2 milhões por mês”, explica.
Prêmio
O sorteio será realizado nesta quarta-feira (28) e está movimentando todo o país. É o 13º concurso consecutivo sem um vencedor, deixando o valor acumulado.
O valor de R$ 200 milhões é o 4º mais alto já oferecido na história do prêmio da Mega-Sena.
Em 2015, o sorteio 1764 pagou o prêmio de R$ 205,3 milhões a um vencedor.
Em 2019, o maior prêmio já oferecido, R$ 289,4 milhões, foi dado no sorteio 2150, com um único ganhador.
Já em 2020, 2 pessoas levaram a premiação total de R$ 211,6 milhões, no sorteio 2237.
Aplicações
Entre formas alternativas de aplicação do dinheiro, que não seja pela poupança, está a opção das populares contas de bancos digitais, como o Nubank, Inter, C6 Bank, entre outras que têm um rendimento de cerca de 100% do CDI.
O CDI – Certificado de Depósito Interbancário – tem um rendimento um pouco mais alto que o da poupança.
Hoje, o CDI está em 13,65% ao ano, o que dá um rendimento de cerca de 0,88% ao mês, já descontados os impostos (IR).
Enquanto o rendimento da poupança varia de acordo com a taxa básica de juros, a Selic, conforme já apontado pelo economista Michel Constantino.