O PT e a Rede alegaram que os atos de Carla Zambelli são “graves” e podem ser enquadrados “em diversos dispositivos do Código de Ética e Decoro Parlamentar”. O documento protocolado ainda pontua que a deputada teria “violado diversos deveres fundamentais”.
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“Ademais, os ataques e a ameaça armada contra um eleitor durante a véspera das eleições violam diretamente o interesse público, a vontade popular e a Constituição Federal, atentando contra as instituições democráticas e representativas, bem como contra as prerrogativas do Poder Legislativo”, argumenta.
O outro lado
Carla Zambelli relatou que houve, na ocasião, um episódio de violência contra a mulher. “Eu não o agredi em momento nenhum. Eu saí do restaurante com o meu filho e agrediram a mim e ao meu filho. O que temos aí não é um crime de racismo, é um crime de agressão contra a mulher”, classificou.
“Meu porte de arma é legal. Eu posso utilizar o meu porte o tempo todo, 100%”, disse. O segurança da deputada bolsonarista, no entanto, acabou preso em flagrante por disparo de arma de fogo. Ele é um dos envolvidos na confusão de ontem. O segurança foi solto após pagar fiança de um salário mínimo.