Na noite deste domingo (31), grupos de caminhoneiros deram início a uma manifestação conjunta em diversas rodovias do Brasil, em protesto ao resultado das eleições presidenciais.
Na ocasião, o atual presidente, Jair Messias Bolsonaro, foi derrotado pelo ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, com uma diferença de pouco mais de 2 milhões de votos.
Segundo a jornalista Lívia Zanolini, correspondente do jornal Jovem Pan News, estes grupos de caminhoneiros apresentam três situações para a desobstrução das rodovias de forma pacífica.
A primeira delas é de que o presidente da república Jair Messias Bolsonaro faça o seu pronunciamento, que é aguardado para esta terça-feira. A segunda exigência
é de que haja uma recontagem de votos e por fim, que seja realizada uma nova eleição com cédulas de papel.
Após solicitação da Confederação dos Transportes Nacional e do vice-procurador geral eleitoral, na madrugada desta terça-feira (1°), o Supremo Tribunal Federal analisou o caso no plenário virtual da Corte, onde a maioria dos ministros votou pela confirmação da decisão individual do ministro Alexandre de Moraes, que determinou o desbloqueio imediato das rodovias brasileiras que estão sendo ocupadas de forma irregular por manifestantes.
“O QUADRO FÁTICO REVELA COM NITIDEZ UM CENÁRIO EM QUE O ABUSO E DESVIRTUAMENTO ILÍCITO E CRIMINOSO NO EXERCÍCIO DO DIREITO CONSTITUCIONAL DE REUNIÃO VEM ACARRETANDO EFEITO DESPROPORCIONAL E INTOLERÁVEL SOBRE TODO O RESTANTE DA SOCIEDADE, QUE DEPENDE DO PLENO FUNCIONAMENTO DAS CADEIAS DE DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA A MANUTENÇÃO DOS ASPECTOS MAIS ESSENCIAIS E BÁSICOS DA VIDA SOCIAL”, AFIRMOU MORAES NO VOTO.