POLÍTICA
De que lado ficarão os eleitos no Acre pelo União Brasil ?
Resta saber se os senadores Sérgio Petecão, (PSD), Márcio Bittar e os deputados federais eleitos pelo União Brasil Eduardo Velloso, Meire Serafim e Coronel Ulisses vão seguir prováveis orientações dos seus partidos. O senador eleito Alan Rick, que é do União também, declarou recentemente que será oposição a Lula. A conferir.
* A disposição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em ampliar sua base de apoio para integrar partidos de centro e de centro-direita deu início a uma série de tratativas sobre espaços no futuro governo.
* Hoje independentes em relação a Jair Bolsonaro (PL), integrantes de MDB, PSDB, PSD, Cidadania e União Brasil enviaram sinais de que têm interesse em participar da nova gestão.
Toma lá, dá cá
O MDB quer um espaço de projeção para a senadora Simone Tebet (MS) no governo petista. A correligionários, a emedebista, que terminou a corrida presidencial em terceiro lugar, tem citado o Ministério da Cidadania como o seu preferido.
* A pasta da Cidadania é dona de um orçamento bilionário e responsável por gerir importantes programas sociais, como o Auxílio Brasil, antigo Bolsa Família, e o Cadastro Único, que identifica e caracteriza as famílias de baixa renda.
Adesão do MDB
Baleia Rossi, presidente nacional do MDB, diz ver no partido uma atitude de colaboração com o presidente petista, mas nega a possibilidade de adesão automática ao futuro governo. Ele diz que “é “preciso conversar ainda internamente e que não haverá adesão automática”.
Secreto ou de relator?
A equipe que está debatendo o Orçamento do ano que vem para o presidente eleito estima que será preciso obter espaço fiscal de R$ 200 bilhões no próximo ano. O valor seria necessário para garantir o pagamento do Auxílio Brasil em R$ 600 e dar aumento real para o salário mínimo, as principais propostas do petista na campanha.
Faixa presidencial
Presidente Bolsonaro tem dito a aliados que poderá viajar para fora do país para não passar a faixa Lula na cerimônia de posse, em 1º de janeiro. O atual mandatário vê na saída do território a solução para deixar para seu vice, Hamilton Mourão, a tarefa de participar da solenidade, como presidente interino.
* Mourão foi eleito para o Senado pelo Rio Grande do Sul, vaga que assume em fevereiro.
Comando do QG
A escolha do próximo comandante do Exército pelo presidente eleito Lula deverá recair sobre o general mais antigo da tropa ou um oficial que tenha a simpatia de integrantes do governo de transição. Se optar pela antiguidade, Lula entregará o comando, em janeiro, ao general Julio Cesar de Arruda, atual chefe do Departamento de Engenharia e Construção (DEC).
* Conselheiros do petista, entretanto, sugerem o nome do general Tomás Paiva, comandante militar do Sudeste.
Frase
Não é possível você impedir as pessoas de se locomover. È grave porque você pode comprometer a saúde das pessoas, abastecimento de hospitais, transplantes, vacinas, alimentação, combustível. A pergunta é: quem vai pagar os prejuízos? – Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito.