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Novembro atípico: medindo 1,48m Rio Acre tem pior marca da história para esse período

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O Rio Acre amanheceu na marca de 1,48 metros na manhã deste domingo, 13, algo totalmente fora do comum para esta época do ano, que é considerado de período de chuvas e cheia do manancial.

Ao Na Hora da Notícia, o coordenador da Defesa Civil de Rio, o tenente-coronel Cláudio Falcão, disse que essa é a pior marca da história para o dia 13 de novembro.

“Eu pesquisei os últimos sete anos e essa é a pior marca. Mas podemos falar com segurança que é a pior marca de todas as épocas. Nunca a gente conseguiu registrar uma data dessa, de novembro, um nível tão baixo do Rio Acre”, disse o coordenador.

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Falcão enfatizou também que de outubro para esse início de novembro o manancial já entrou e saiu, pelo menos, três vezes da cota de alerta máximo para menos, quando o Rio se encontra em seca.

“Essa cota de alerta para nós é de 2,69, e já ultrapassamos essa marca três vezes, chegando aos três metros e voltamos para a casa de um metro, como é o caso de agora. É uma situação totalmente diferente, praticamente, inédita de toda história do mês de novembro”, afirma.

O tenente-coronel aponta ainda que houve poucas chuvas nesse início de novembro e não foi alcançado 10% do que é esperado para o mês. Além disso ele destaca que outra situação que preocupa é a zona rural.

“Não significa dizer que a gente não recupere, mas é uma situação muito grave. Isso a gente vê o nível do rio, mas verificamos as outras situações, como a da zona rural, que nós atendemos e verificamos que poços, represas e açudes estão secos. Então não recuperou nada na zona rural, continuamos com clima de seca em pleno novembro”, relata Falcão, que destaca que isso mão é um privilégio só do Acre e que tem outros estados passando pela mesma situação.

Ele diz ainda que são mudanças climáticas definitivas chegando de vez e que tem sido percebido que esses episódios de seca e excesso chuva tem se repetido com muita frequência.

“Uma situação dessa a gente passava de dez a 12 anos sem ter outro. Agora não, praticamente todos os anos está acontecendo”, finaliza.

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