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GERAL

População mundial chega a 8 bilhões de pessoas, diz estudo da ONU

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O tamanho e a densidade da população da Índia a torna particularmente vulnerável a surtos. Imagem: Getty Images

Estudo das Nações Unidas divulgado nesta terça-feira (15) informa que hoje a humanidade chegou a 8 bilhões de pessoas ao redor do mundo, um número inédito na História, informou a rede de TV CNN em seu noticiário desta madrugada. De acordo com a emissora, a Índia deve superar a China como o país mais populoso do mundo em 2023.

O relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU) informa que cada um dos dois países estão com mais de 1,4 bilhão de habitantes e que a Índia deve superar a Chicna em população até o início de 2023. A população mundial pode crescer para 8,5 bilhões em 2030 e 10,4 bilhões em 2100, à medida que o ritmo da mortalidade diminui, informou o documento divulgado no Dia Mundial da População.

A população da Índia era de 1,21 bilhão em 2011, de acordo com o censo doméstico, que é realizado uma vez por década. O governo havia adiado o censo de 2021 devido à pandemia da Covid-19. A população mundial estava crescendo no ritmo mais lento desde 1950, tendo caído abaixo de 1% em 2020, mostraram estimativas da ONU.

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Em 2021, a fecundidade média da população mundial era de 2,3 nascimentos por mulher ao longo da vida, tendo caído de cerca de 5 nascimentos em 1950. A fecundidade global deverá diminuir ainda mais para 2,1 nascimentos por mulher até 2050.

Referindo-se a um relatório anterior da Organização Mundial da Saúde (OMS) — estimando cerca de 14,9 milhões de mortes relacionadas à pandemia da Covid-19 entre janeiro de 2020 e dezembro de 2021, o relatório da ONU disse que a expectativa de vida global ao nascer caiu para 71 anos em 2021, de 72,8 anos em 2019, principalmente por conta da pandemia.

As Nações Unidas disseram que mais da metade do aumento projetado da população global até 2050 estará concentrado em oito países — Congo, Egito, Etiópia, Índia, Nigéria, Paquistão, Filipinas e República Unida da Tanzânia. Espera-se que os países da África Subsaariana contribuam com mais da metade do aumento previsto até 2050.

No entanto, a população de 61 países deverá diminuir 1% ou mais entre 2022 e 2050, impulsionada por uma queda na fecundidade. O nascimento do oitavo bilionésimo habitante da Terra é uma ocasião para celebrar a diversidade e “admirar os avanços na saúde, que aumentaram a longevidade e reduziram as taxas de mortalidade”.

Entretanto, esse crescimento mundial dá sinais de desaceleração. As últimas projeções da ONU indicam que a população mundial deve chegar a 9,7 bilhões de pessoas em 2050. O mundo também ficará mais “velho”: a quantidade de pessoas com mais 65 anos será igual ao número de crianças com menos de 12 anos. Até lá, a estimativa é que 61 países diminuam 1% ou mais de sua população devido aos baixos níveis de natalidade e às altas taxas de emigração.

O pico populacional da Terra será próximo de 10,5 bilhões de pessoas daqui a 60 anos. A expectativa é estabilizar nesse nível até o final do século. Hoje, dois terços da população global vivem em regiões onde a fecundidade está abaixo de 2,1 nascimentos por mulher. Esse nível é de crescimento zero para populações com baixa mortalidade.

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O estudo da ONU revelou que a população em idade ativa da maioria dos países da África Subsaariana, e partes da Ásia e da América Latina, está aumentando, o que pode ser uma oportunidade para o crescimento econômico desses países.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), será em 2047, que o Brasil atingirá o pico populacional, com pouco mais de 233 milhões de pessoas. A partir daí, a população brasileira passará a diminuir lentamente.

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