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Rio Acre: Defesa Civil diz que estamos vivendo uma grande instabilidade neste ano de 2022
O Rio Acre amanheceu na marca de 5,60 metros na manhã deste sábado, 10, o manancial chegou a registrar 9,25 metros no último dia 7 após forte chuva. Segundo a Defesa Civil de Rio Branco, estamos vivendo uma grande instabilidade em relação ao rio neste ano de 2022.
“A realidade é que nós estamos vivendo uma grande instabilidade, neste ano de 2022. É tanto que prova que nós tivemos a maior seca da história acontecida neste ano quando nós tivemos três recordes batidos no mesmo ano em relação ao nível do Rio. No dia 2 de outubro, por exemplo, o nível do Rio estava marcando 1,25 metros. Essa semana chegamos até 9,25 metros e hoje ele está com 5,60 metros. Teve um decréscimo de 3, 45 metros nesses últimos dias”, disse o coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, o tenente-coronel Cláudio Falcão.
Ainda segundo o coordenador do órgão, quando o manancial atingiu 9,25 metros foi a maior marca da história para esse período, porém com a retração do nível do rio, não é mais a melhor marca para cima dos últimos anos.
“A expectativa é que estamos ainda na primeira quinzena de dezembro. Nós tivemos muitas oscilações, tivemos uma quantidade de chuva que, praticamente, já é o esperado de todo mês. Sendo chuvas fortes especialmente nos dias 2 e 5 de dezembro que trouxeram muito transtornos”, disse Falcão.
O tenente-coronel explica ainda que, apesar do Rio ter regredido, não se descarta que ele se recupere rapidamente na segunda quinzena de dezembro.
“Temos previsão de chuva para esse fim de semana e também para a semana que vem, são poucos dias sem chuvas é a previsão. Então, com isso, faz com que o rio aumente bastante. Uma recuperação de 4, 5 ou 6 metros pode acontecer em uma semana”, afirma.
Ainda segundo o coordenador, a Defesa Civil continua trabalhando com a perspectiva do rio encher no fim do ano e início de 2023, especialmente nos três primeiros meses: janeiro, fevereiro e março.
“Até lá, vamos viver instabilidade, porém com a preparação necessária da Defesa Civil para fazer frente a qualquer desastre, que aí eu me refiro a inundação. Estamos naquele segundo momento difícil do ano. O primeiro é a questão da ausência de chuva, seca severa e o segundo momento, agora, é excesso de chuva. Aí nós vamos para um terceiro momento que é uma possível inundação de final e início de ano”, finaliza.