Em luto pela Copa, Neymar é absolvido em caso de fraude e corrupção

A acusação partiu da empresa brasileira DIS, detentora em 2011 de 40% dos direitos do jogador e que alegava ter sido “traída” pelo jogador e pelo clube espanhol, defendendo assim a prisão dos envolvidos e uma indenização de 35 milhões de euros (R$ 180 milhões) para os acusados.

A empresa apontava que foi vítima de uma fraude arquitetada pelo jogador, seus parentes e o Barça, quando teriam assinado dois contratos simulados sem levar em conta que os direitos do craque pertenciam ao Peixe e a empresa. Para a DIS, os envolvidos fizeram um manobra para não pagar o que lhe é de direito, culminando com delitos de corrupção entre particulares e fraude por contrato simulado.

Porém, o Tribunal não entendeu assim. “Das provas realizadas não há indícios de que tenha sido oferecida ao jogador um suborno. A simulação contratual não foi comprovada e nem teve o objetivo de prejudicar o DIS”, diz uma parte da sentença.

O julgamento decorreu há algumas semanas e após vários dias de declarações e apresentação de provas, a reta final ficou marcada pela desistência das acusações por parte do Ministério Público.