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Congresso discute alternativa ao orçamento secreto após veto do STF

Publicado em

Foto: Reprodução

Após o Supremo Tribunal Federal (STF) considerar as emendas de relator — conhecidas como “orçamento secreto” — inconstitucionais, parlamentares discutem a possibilidade de tornar de execução obrigatória os recursos provenientes destas emendas.

O orçamento secreto é como ficaram conhecidas as emendas de relator – recursos da União que são direcionados pelo relator do orçamento que, em geral, libera os valores a pedido de deputados e senadores.

O Orçamento de 2023 reserva R$ 19,4 bilhões para as emendas de relator. A ideia discutida é repassar os recursos das emendas do orçamento secreto para emendas que já possuem caráter impositivo, como as emendas individuais ou emendas de bancadas.

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Tornar as emendas impositivas significa que elas passarão a ser de execução obrigatória, ou seja, terão que ser pagas. Hoje, as emendas do orçamento secreto não têm esse caráter.

Na avaliação do Congresso, a decisão do Supremo retira um instrumento do governo para formar uma base sólida na Câmara, uma vez que a distribuição desses recursos poderia ser usada para fidelizar os parlamentares.

Agora, se vingar a tentativa de tornar impositivas essas emendas, o governo perderia poder de barganha ao não ter mais controle sobre a execução dessa verba.

A solução poderia ser incluída já na PEC da Transição ou no projeto de Orçamento de 2023. Ambos os textos tramitam no Congresso.

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