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Em áudio enviado para colaboradores, gerente da Red Pontes diz que atraso é por falta de repasse da Sesacre

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Desde a última semana que diversas reclamações chegam até a redação do Na Hora da Notícia sobre o atraso dos colaboradores da empresa RED PONTES, que presta serviço para a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre).

Segundo informado por funcionários, que preferem não se identificar, até o momento não foi pago o décimo terceiro salário e nem os três meses de ticket.

Em um áudio enviado a redação, o gerente da empresa, José Gabriel, avisa aos funcionários sobre o motivo de até o momento o décimo terceiro não ter sido pago.

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“Vocês sabem e são sabedores de como estamos trabalhando referente ao nosso contrato. Vocês, inclusive, aceitaram, concordaram continuar trabalhando a pedido da secretaria, após aquele e-mail, nós aceitamos a continuar a trabalhar da melhor maneira possível. Fomos, também, avisados que poderíamos passar por momentos de turbulentos como esse, mas que nós iríamos passar e que tudo daria certo. Eu tenho certeza que todo mundo aceitou, todo mundo acreditou com a perspectiva que tudo daria certo. Sexta-feira (23), como vocês viram nós conseguimos realizar o pagamento do mês de novembro e nós temos a certeza que, se tudo der certo, até quinta-feira (29), e se nós recebermos os valores que ainda estão pendentes da secretaria, nós vamos conseguir regularizar algumas pendências que ainda temos com os nossos colaboradores e funcionários”, diz o gerente.

Ao site, um colaborador, que prefere não se identificar, informou que não houve em momento nenhum uma concordância em trabalhar dessa maneira e o que foi falado era que quem não aceitasse deveria sair e em um momento de crise econômica que se vive e por medo do desemprego foram obrigados a aceitar.

Em um segundo áudio, os colaboradores são informados sobre a abertura de um convênio para que eles possam fazer uma compra de até R$ 250 em um mercado da capital e que o valor seria descontado no salário de dezembro, previsto para ser pago em janeiro. No entanto, para isso, os servidores têm um ticket que não é pago há três meses e que não deveria haver abertura de convênio para descontar do salário.

“Temos três meses de ticket atrasado e eles querem abrir convênio para descontar do nosso salário. Deveriam descontar desse ticket que não tem data para ser pago e só enrolam”, disse um colaborador.

A reportagem entrou em contato com empresa por meio da plataforma WhatsApp para esclarecimentos sobre os fatos, porém a resposta foi que não tinham nada a declarar e que poderia ser publicado que a empresa foi procurada e não obteve resposta.

A Sesacre também foi procurada, mas, até a publicação desse material, não deu retorno.

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