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ESPORTES

Vini Jr. é vítima de racismo em campo após Copa do Mundo e expõe culpados

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REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Após a Copa do Mundo, Vini Jr. voltou a sofrer racismo em campo com a camisa do Real Madrid, time que ele defende na Espanha. Diante de uma falta de solução, o jogador da Seleção brasileira apontou os culpados. “A La Liga segue sem fazer nada”, disparou.

O atleta se referia aos dirigentes do Campeonato Espanhol. “Os racistas seguem indo aos estádios e assistindo ao maior clube do mundo de perto, e a La Liga segue sem fazer nada”, escreveu ele, no Twitter e no Instagram, mencionando a conta oficial da competição.

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“Seguirei de cabeça erguida e comemorando as minhas vitórias e do Madrid”, prometeu o jogador, que ouve xingamentos como “macaco” das torcidas adversárias quando faz suas dancinhas para comemorar os gols que marca.

Desta vez, a torcida racista foi a do Valladolid, derrotado por 2 a 0 pelo time madrilenho na última sexta-feira (30). Da arquibancada, torcedores gritaram “negro de merda” e atiraram objetos.

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Substituído aos 42 minutos do segundo tempo, Vini não respondeu aos ataques racistas, mas chutou um dos objetos que foram jogados no campo ao se dirigir ao banco de reservas. O goleiro Thibaut Courtois, também do Real Madrid, foi um dos jogadores que ajudou a recolher os diversos itens atirados.

O Valladolid pertence ao ídolo brasileiro Ronaldo Nazário, que estava presente no estádio ao lado do presidente do Real Madrid, Florentino Pérez. Nenhum dos times, no entanto, se manifestou sobre o ocorrido.

“No final a culpa é minha”, alfinetou ele, que já ouviu até de repórteres e comentaristas do futebol europeu que deveria parar com suas “macaquices”, ou seja, as danças.

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No início de dezembro, o Ministério Público de Madri arquivou um inquérito sobre insultos racistas que o brasileiro ouviu no jogo contra o Atlético de Madrid, no mesmo campeonato. “Tudo normal, mas seguiremos na luta”, reagiu ele, na época.

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