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GERAL

Alexandre de Moraes abre representação e inclui Bolsonaro na investigação dos atos terroristas em Brasília

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O ministro Alexandre de Moraes toma posse, na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)/Foto: Reprodução TSE

Na próxima segunda-feira (16), o ex-presidente Jair Bolsonaro, que continua hóspede do Governo dos Estados Unidos da América, em Orlando, na Flórida, deverá se tornar réu em mais uma ação do Supremo Tribunal Federal (STF), que apura seu envolvimento com os atos terroristas registrados em Brasília, no último domingo (8).

A informação consta de todo o noticiário nacional deste sábado (14), ao informar que ainda na noite de sexta-feira (13), o ministro Alexandre de Moraes, do STF, acolheu pedido da Procuradoria-Geral da República e incluiu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em um inquérito que apura a instigação dos atos golpistas que levaram a episódios de terrorismo em Brasília.

O pedido foi feito em conjunto por 79 subprocuradores da República e isso obrigou ao procurador-geral, Augusto Aras, que vinha se comportando ao longo dos últimos quatro anos como aliado de Bolsonaro, a se movimentar e a mudar de posição em relação ao ex-presidente. A decisão aumenta o risco de, ao final das apurações, haver pedido de prisão para Jair Bolsonaro.

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A peça da PGR se baseia, entre outros indícios, em um vídeo publicado por Bolsonaro em 10 de janeiro – dois dias após as ações terroristas – com mais uma leva de mentiras sobre o processo eleitoral, o qual foi apagado em seguida mas com o tempo suficiente para ganhar impulsão nas redes bolsonaristas.

No texto, Bolsonaro dizia que Lula não foi eleito pela maioria da população e que isso se devia ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que, na avaliação dos procuradores, seria crime passível de apuração pelo STF.

 

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