GERAL
Caso Rafael: testemunha não comparece ao júri, e juiz determina que polícia inicie buscas
O julgamento do policial federal Victor Campelo, que matou o estudante Rafael Frota em uma casa noturna em julho de 2016, em Rio Branco, se estende pelo segundo dia. Nesta quarta-feira (25), devem ser ouvidas três ou quatro testemunhas de defesa.
Entre as testemunhas estão Yasmin D’anzicourt, que falará por vídeo conferência, Renato Corrêa e Miller Arthur dos Santos Marçal, que foi chamado para testemunhar e não compareceu no primeiro dia.
Por conta da ausência, o juiz determinou que a polícia inicie as buscas pela testemunha.
Na última terça-feira (24), após 6 anos e 6 meses do ocorrido, o julgamento do policial federal iniciou na Cidade da Justiça. No primeiro dia, foram ouvidas testemunhas de defesa e de acusação.
O magistrado responsável pelo caso é o juiz Alesson Braz e a acusação ficou por conta do promotor do Ministério Público do Acre (MPAC), Teotônio Soares. O julgamento tem previsão para encerrar somente na próxima sexta-feira (29).
Entenda o caso
Na madrugada de 2 de julho de 2016, durante uma confusão em uma casa noturna em Rio Branco, o policial federal Victor Campelo foi acusado de ter disparado com arma de fogo dentro da boate, um desses tiros atingiu o estudante Rafael Frota, que chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas morreu na sala de cirurgia do Pronto-Socorro de Rio Branco.
Além de Rafael, os tiros também atingiu um homem e a própria perna do policial federal, que ficou internado no Pronto-Socorro devido aos ferimentos.