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“Tinha receio de levar meu filho ao cinema”, diz mãe ao levar filho autista para sessão azul

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A rede Cine Araújo realizou neste sábado, 28, uma sessão adaptada para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A sessão azul teve os cuidados como não exibir propaganda e trailer, manter as luzes acesas durante toda exibição, portas abertas para livre circulação, volume som entre 3.0/3.5 e temperatura mínima dentro da sala de 22oC.

Para a professora Dayse Hall, a iniciativa foi boa, mas faltou mais informações da empresa, principalmente, em suas redes sociais, onde não deixou claro o horário. Ela disse ao Na Hora da Notícia que nunca tinha levado o filho, o pequeno Miguel de Sousa Hall, sete anos, diagnosticado desde os dois anos com autismo, por receio.

Em um vídeo, gravado antes de entrar na sessão, a professora mostra o filho feliz ao ir, pela primeira vez, ao cinema. “Hoje estou aqui com meu filho Miguel que vai assistir, pela primeira vez, cinema”, diz a mãe que pergunta ao menino o que ele está achando.

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Ao término da sessão, a mãe faz outro vídeo perguntando mais uma vez o que o filho achou do filme. Sem hesitar, a criança disse que achou legal e que tem vontade de ir novamente.

Dayse disse que no local encontrou outras mães que também estavam levando seus filhos pela primeira vez e reforçou a importância de outras ações como essa, porém bem mais informativas.

“Os autistas precisam de todas as informações possíveis para se regular neste dia. Eu já vejo algo fora da proposta autista quando falta informações nas matérias, não tinha horário. Quando se trata de pessoas com autismo, faltar informação pode causar uma crise desnecessária. Quando você prepara um evento desse nível, para um público afim, o mínimo é conhecer as especificações do público que está atendendo”, concluiu.

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