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GERAL

Netflix define política contra ‘rachadinhas’ de contas; veja como vai funcionar

Publicado em

Netflix: empresa determinou como irá funcionar a proibição do compartilhamento de contas. (AP Photo/Dan Goodman, File)
  • Empresa irá identificar o Wi-Fi da residência do usuário;
  • Pessoas de fora que usarem a conta deverão pagar uma taxa extra;
  • Medida da Netflix ainda não vale para o Brasil.

A Netflix definiu como irá funcionar sua política de compartilhamento de contas. A plataforma de streaming sempre proibiu que seus usuários dividissem suas assinaturas com pessoas fora de sua família, porém Reed Hastings, ex-CEO da empresa, nunca aplicou implementou verdadeiramente essa proibição.

No entanto, com o primeiro resultado de queda no número de assinantes no ano passado, a Netflix determinou que era tempo de introduzir punições para usuários que fazem a famosa “rachadinha” de conta. Isto é, quando amigos, ou até mesmo desconhecidos, dividem uma única assinatura de várias telas.

Desde então a Netflix tem buscado meios de coibir a prática. Em determinados países da América Latina, Peru, Chile e Costa Rica, a empresa testou exibir um aviso para os usuários pegos compartilhando a senha, avisando que corriam o risco de perder a conta e oferecendo uma alternativa: a possibilidade de pagar uma taxa extra pelo usuário a mais. O alerta só aparecia em contas que a companhia acreditasse estar sendo dividida por pessoas de domicílios diferentes.

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Como irá funcionar a proibição da Netflix

A medida foi amplamente criticada pelos usuários, até aqueles que não compartilham suas assinaturas. Isto porque muitos acessam suas contas quando estão viajando ou em um domicílio diferente. Agora a Netflix determinou como irá fazer para manter sua política sem ferir o direito de seus usuários de ver filmes e séries em sua plataforma quando estão viajando.

A Netflix irá detectar o IP usado pelos aparelhos no Wi-Fi da residência do cliente. Desta forma, aquele domicílio será encarado como o principal da conta, e todos os outros IPs que realizarem acessos frequentes terão que criar uma conta própria ou pagar uma taxa extra. Em caso de viagem, o usuário deverá solicitar um código de acesso temporário que dura sete dias consecutivos.

Nos países em que foi implementada, a taxa extra ficou entre 1/3 e 2/3 do valor do plano de assinatura mais básico do serviço. Estimativas apontam que esse valor seja de R$ 10 no Brasil. Por enquanto as mudanças ainda não chegam ao Brasil, sendo realizadas apenas nos Estados Unidos.

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