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Causas naturais somaram 96% das mortes no Acre em 2021, mostra estudo do IBGE

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O número de óbitos cresceu 18,0% entre 2019 e 2020, e 12,3% entre 2020 e 2021 no Acre, mostrando que os impactos pandemia da Covid-19 foram menores mas ainda crescentes em meio ao avanço da vacinação no Estado.

Em 2020, a taxa do Acre foi a 13ª maior do País. No ano seguinte, a 16ª entre os Estados. Fora o Distrito Federal, o Acre é o Estado onde mais ocorreram mortes naturais em 2021: apenas 3,8% dos óbitos tiveram causas não naturais no Estado naquele ano. No Amapá, líder do ranking, 11,8% das mortes foram de causas não naturais.

As informações integram as Estatísticas do Registro Civil, divulgadas hoje (16) pelo IBGE, que trazem também dados sobre casamentos e divórcios.

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No País, as mortes aumentaram em cerca de 273 mil registros a mais do que em 2020, totalizando aproximadamente 1,8 milhão e atingindo novo recorde na série: foi o maior número absoluto e a maior variação percentual ante o ano anterior, desde 1974. Já o número de nascimentos caiu 1,6%, uma redução de cerca de 43 mil nascimentos, ficando próximo aos 2,6 milhões nível mais baixo da série, considerando os dados a partir de 2003, quando houve uma mudança metodológica no indicador.

Em 2020, o número de óbitos já havia chegado ao seu patamar mais elevado (cerca de 1,5 milhão), mostrando a maior variação de toda a série (14,9%, cerca de 196 mil mortes a mais). Com a continuidade da pandemia, o número de óbitos em 2021 teve aumento superior ao observado em 2020. Comparando-se com 2019, o incremento foi de 469 mil mortes, 35,6% a mais. Já no período anterior à pandemia, de 2010 a 2019, o crescimento médio anual de óbitos era de 1,8%.

O aumento dos óbitos ocorreu especialmente no 1º semestre de 2021. O mês de março destacou-se com o maior número de óbitos (202,5 mil), valor 77,8% superior ao registrado em março de 2020. A partir de julho de 2021, observa-se uma tendência de queda e, de setembro em diante, o número de óbitos começa a cair em comparação ao mesmo mês do ano anterior.

“A implementação de medidas sanitárias e, posteriormente, as campanhas de incentivo à vacinação parecem ter contribuído para o recuo da pandemia e suas consequências. Há uma clara aderência entre a diminuição no número de óbitos e o avanço da vacinação no país”, observa a gerente da pesquisa, Klívia Brayner.

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