POLÍTICA
Pela 1ª vez, deputados do Acre ficam de fora de cargos de liderança do Governo na Câmara
A bancada federal do Acre na Câmara dos Deputados, pela primeira vez na história dos governos petistas, está de fora dos cargos de vice-lideranças no Congresso Nacional. Nesta sexta-feira (17), em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enviou mensagem à Câmara dos Deputados indicando os 15 deputados que irão exercer a função de vice-líderes do governo na Casa, em apoio ao líder José Guimarães (PT-CE). Nenhum é do Acre.
O Acre tem dois deputados federais do Republicanos (Roberto Duarte e Antônia Lúcia), o PP tem três (Gerlen Diniz, Socorro Nery e José Barbary) e o União Brasil tem outros três, Eduardo Veloso, Coronel Ulysses e Meire Serafim.
Além do PT, há 11 partidos representados: União Brasil, MDB, PSD, Avante, Podemos, Solidariedade, PDT, PSB, PV, PCdoB e PSol. Veja quem são:
Alencar Santana (PT-SP)
Rubens Pereira Júnior (PT-MA)
Ana Paula de Souza Lima (PT-PR)
Damião Feliciano (União-PB)
Emanuel Pinheiro da Silva Primo (MDB-MT)
Pedro Paulo (PSD-RJ)
Renildo Calheiros (PCdoB-PE)
Josenildo Abrantes (PDT-AP)
Jonas Donizette (PSB-SP)
João Carlos Bacelar (PV-BA)
Maria Arraes (SD-PE)
Waldemar Oliveira (Avante-PE)
Igor Timo (Podemos-MG)
Rogério Correia (PT-MG)
Pastor Henrique Vieira (PSol-RJ)
O grupo já se reuniu com o presidente Lula e com o ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Alexandre Padilha, no Palácio do Planalto, no início de fevereiro.
Os vice-líderes auxiliam o líder na orientação da bancada durante as votações e na indicação de membros que irão integrar as comissões.
Assediado para integrar a base aliada de Lula no Congresso Nacional, o Republicanos frustrou o Palácio do Planalto e decidiu não indicar um de seus deputados para ser vice-líder do governo na Câmara O presidente nacional do partido, deputado Marcos Pereira, afirma que a legenda será independente.
Junto com o PL e o PP, o Republicanos integrou a coligação de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022. Até o momento, os três partidos têm se mantido distantes do governo petista, sem ministros ou indicações a cargos de segundo escalão.