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Seja milionário: veja onde e quanto investir para acumular R$ 1 milhão em 10 anos
Conquistar o primeiro milhão pode parecer um sonho distante para muita gente, mas sua realização não é impossível para quem tem dinheiro sobrando para aplicar. Para alcançar o objetivo, é preciso traçar um plano de investimento consistente e segui-lo à risca pelo prazo citado.
Especialistas consultados pelo UOL demonstraram como um brasileiro pode reunir R$ 1 milhão em dez anos. Veja abaixo o que considerar, quanto aplicar e as dificuldades que podem aparecer.
Primeiras considerações
Primeiro de tudo, o investidor deve considerar que aplicações como Tesouro Direto, Certificado de Depósito Bancário (CDB), ações e fundos imobiliários envolvem retornos e riscos diferentes. Antes de determinar onde colocar seu dinheiro, é importante considerar cada uma dessas opções.
Outro ponto importante é que rentabilidade passada não é garantia de retorno futuro, já que a economia está sujeita a volatilidade.
Sabendo que existe uma diversidade de alternativas em renda fixa e renda variável, é precisa ter um roteiro em mente. Confira as instruções:
- Defina o que quer fazer com o dinheiro;
- Identifique seu perfil de investidor: conservador, moderado ou arrojado;
- Avalie oportunidades que combinam com ele;
- Defina quanto quer investir por mês e lembre-se de ter uma reserva de emergência para cobrir pelo menos seis meses.
- Se achar necessário, faça pequenos investimentos para entender o funcionamento do mercado financeiro (aplique R$ 30, por exemplo).
Quanto investir
A próxima dica é diversificar a carteira, ou seja, escolher títulos diferentes e não apostar tudo em uma só cesta. Mesmo assim, confira no exemplo abaixo quanto seria necessário investir por mês caso você quisesse colocar tudo em apenas uma opção:
- Tesouro Selic: R$ 3.900 ao mês;
- CDB atrelado ao CDI: R$ 3.950 mensais;
- Poupança: R$ 5.500 por mês;
- Mercado de ações: R$ 5.632 por mês em ações da Petrobras;
- Fundos imobiliários: R$ 6.877 mensais (contando os dividendos).
Vale destacar que o momento atual é bom para a renda fixa, já que a Selic está alta. Por outro lado, apesar da instabilidade do mercado, o índice de dividendos (IDIV), que consiste no pagamento de parte do lucro pelas empresas de capital aberto, rendeu 12,65% em 2022.
Não se esqueça da inflação
Todos os cálculos acima não consideram a inflação. Em 10 anos, o valor aplicado perderia bastante poder de compra, por isso seria necessário aumentar o aporte mensal para cobrir a inflação do ano anterior.