RIO BRANCO
Preço da laranja e do mamão disparam no Acre e assustam consumidores
Publicado na 2ª semana de fevereiro, o Boletim ProHort da Conab mostra que o preço da laranja no atacado subiu 15,59% em Rio Branco em janeiro de 2023, mantendo a tendência de alta observada no fim do ano passado. Atualmente, o quilo está cotado a R$ 3,23, segundo o boletim que apura o fluxo das Ceasas do País.
O mamão é outra fruta que registrou aumento em janeiro e subiu 15,8%. Curiosamente, a comercialização teve o maior incremento entre as Ceasas: 353%, saindo de 3.215kg para 14.550kg. Ou seja: mesmo com maior oferta, os preços estão subindo.
“Dentre as frutas analisadas, a banana foi a que teve movimento de queda mais acentuado, considerando a média ponderada das cotações. A redução foi maior na Ceasa de Curitiba e Rio Branco, com baixas de -20,19% e -14,52%, e preços de R$ 2,40 e R$ 1,99 o quilo, respectivamente”, diz o boletim da Conab.
No entanto, o Boletim Prohort aponta que a diminuição ocorreu graças à variedade da banana nanica, com boa oferta e produtos de qualidade, uma vez que a banana prata teve oscilações nos preços e na quantidade ofertada.
Das hortaliças, a alface mostra redução no volume comercializado em janeiro na comparação a dezembro: de 1.613 quilos para 1.371 kg. A cebola também registrou queda na quantidade negociada e a cenoura sequer teve comércio. Além da redução no preço, os negócios da banana caíram 64%.
E não está nada fácil para o consumidor final comprar um mamão nos mercados da capital, segundo os dados da plataforma Menor Preço Brasil, do Ministério da Economia.
O quilo do mamão Formosa, por exemplo, que é adquirido de produtores locais, está cotado a R$8,99 em um grande atacarejo. Em um mercado de médio porte do bairro do Bosque, a fruta não é comprada por menos de R$9,98/kg.
O mamão Papaya, também produzido na região, custa R$11,99 em um mercado do Jorge Lavocat, região alta de Rio Branco.
E as notícias não são boas: “Mesmo com a demanda limitada pelos preços já altos e o feriado do carnaval, os preços devem ficar em patamares elevados”, prevê o ProHort.