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“Pensei que era madeira”, diz filha da mulher que arrastou corpo por 40km

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A coluna Na Mira teve acesso aos detalhes de um caso intrigante, registrado no Entorno do Distrito Federal, nessa terça-feira (7/3). Uma motorista arrastou um corpo por cerca de 40km, ao longo da BR-040.

A filha da condutora, que estava no banco passageiro do veículo, contou que chovia durante o percurso e que a via estava “muito escura”. Ela acrescentou que viu um objeto, a distância aproximada de 3 metros, “parecido com um tronco de madeira”. Porém, quando avançaram mais com o carro, avisou à mãe tratar-se de uma pessoa e que a cabeça do corpo “estava amassada”.

A motorista chegou a jogar o carro para uma parte do acostamento, na tentativa de desviar, mas sentiu que havia “pegado alguma coisa” com o carro.

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A condutora disse que ficou muito nervosa e chegou a parar no acostamento, mas não desceu do carro devido à forte chuva, à escuridão e por questões de segurança. Elas, então, ligaram para os bombeiros e comunicaram os fatos.

Ao chegar em casa, a filha abriu a porta do veículo e viu que havia a perna de uma pessoa embaixo do carro. A jovem entrou em pânico e desceu pelo lado do motorista.

Acionada, a polícia removeu o cadáver, ainda não identificado. Até o momento, não há detalhes sobre as circunstâncias da morte.

Policiais que foram ao local contaram, no entanto, que o braço da vítima “estava preso com uma corda, na direção da frente do carro”, enganchado no peito de aço do automóvel. O caso é investigado pela Polícia Civil de Goiás (PCGO).

Antes do acidente, a concessionária que administra a rodovia recebeu registros de motoristas relatando que um homem estaria na rodovia “tentando se jogar na frente dos veículos”. Quando policiais chegaram ao local indicado, encontraram apenas um par de botas e R$ 237 em espécie.

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