GERAL
Sinais de autismo que podem ser notados na adolescência
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) engloba uma variedade de transtornos que afetam as habilidades sociais, de comunicação e comportamento. Muitas vezes, os sinais são melhor observados somente na adolescência.
O autismo leve, principalmente, pode passar despercebido por longos anos, mas durante a puberdade as características, que podem ter sido consideradas comportamentos naturais na infância, geralmente se intensificam.
Sinais de autismo comuns na adolescência
Existem sinais aos quais pais, professores e cuidadores podem ficar atentos se acharem que uma criança ou adolescente pode ter autismo:
Dificuldade de interação social e comunicação
- Dificuldade para fazer amizades
- Dificuldade na compreensão da linguagem, por exemplo, sarcasmo ou ironia
- Podem possuir uma linguagem mais formal que outros adolescentes da mesma idade
- Acham mais fácil fazer amizades online
- Dificuldade de fazer contato visual
Dificuldades de processamento sensorial
- Apresentam sensibilidade a barulhos. Podem se incomodar ao extremo, por exemplo, com o alarme da escola
- Ser incapaz de lidar com filas ou multidões
- Sensível ao toque
- Ter dificuldades com o planejamento e organização de seu trabalho, bolsa ou dia escolar
Dificuldades emocionais
- Baixa autoestima
- Dificuldade ou relutância em expressar ou rotular suas próprias emoções
- Níveis de ansiedade que parecem excessivos em comparação com a situação que os desencadeou
- Mau humor ou depressão
- Um desejo de se retirar do mundo exterior
Por todas essas dificuldades e interação social, eles tendem ao isolamento social. Muitos têm preferência por ficarem sozinhos, tendo poucos ou nenhum amigo.
É importante observar que as pessoas com TEA podem variar em seu nível de funcionamento, e portanto, os sinais e sintomas também variam muito. O diagnóstico só pode ser feito por um médico especialista.
Tratamento
Quanto antes a pessoa for diagnosticada com autismo, melhor o resultado de qualquer intervenção, que geralmente envolve uma equipe multidisciplinar, que pode ser formada por pediatras, neuropediatras, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicopedagogo, terapeutas ocupacionais, psiquiatra, dentre outros.