Para o consultor, é por causa dessa redução que as fábricas estão dando férias coletivas para seus funcionários. “A falta de componentes ainda pode estar interferindo, pontualmente, na produção, mas, agora, o volume total está caindo por causa do poder aquisitivo das pessoas”, diz. “Os veículos também estão muito caros.”
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Nesta segunda (20/3), a General Motors (GM) e a Hyundai anunciaram paralisações em suas linhas de montagem. A Hyundai informou que concederá férias coletivas de três semanas para os trabalhadores dos três turnos da unidade de Piracicaba, no interior de São Paulo. Ali, são fabricados os modelos HB20 e Creta. O motivo alegado para a interrupção foi o ajuste de estoques.
A partir de quarta-feira (22/3), a Stellantis dispensará por 20 dias os funcionários do segundo turno da fábrica da Jeep, em Goiana, em Pernambuco. Na semana seguinte, os trabalhadores do primeiro e terceiro turno param por dez dias. Nesse período, será interrompida toda a produção dos SUVs Renegade, Compass, Commander, além da picape Fiat Toro.
A GM vai suspender a produção da picape S10 e do SUV Trailblazer, em São José dos Campos (SP), entre 27 de março a 13 de abril.
Em fevereiro, a Volkswagen anunciou férias coletivas em três de suas quatro fábricas no Brasil. As unidades de São Bernardo do Campo (SP), São José dos Pinhais (PR) e São Carlos (SP) ficaram paradas por dez dias. Apenas a indústria em Taubaté, no interior paulista, continuou operando.