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POLÍTICA

Marceneiros cobram inicio de obras em Cruzeiro do Sul e deputado cobra explicações sobre empresas denunciadas na Operação Ptolomeu

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Depois de ser procurado por marceneiros que aguardam pelo inicio das obras de reformas do quartel da Polícia Militar, quartel do Corpo dos Bombeiros e uma reforma no Hospital do Juruá, em Cruzeiro do Sul, onde os trabalhadores pedem o início das obras, o deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) usou a tribuna na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) nesta terça-feira, 21, para buscar informações sobre o contrato das empresas que ganharam a licitação dessas obras.

Magalhães cobrou o governo do Acre sobre a situação dos contratos e, segundo ele, depois da Terceira Fase da Operação Ptolomeu, “todos” lá em Cruzeiro dizem que essas obras são da Atlas. “Eu fui atras dos contratos, estou com eles, mas não estão no nome da Atlas”, disse Edvaldo.

O deputado opositor disse ainda que, na dúvida, para não falar do que não tinha conhecimento, pediu para que sua assessoria fosse até os locais da obras e fotografasse as placas com as informações da obras. Visto que é obrigatório que as informações sobre valores, responsáveis, fontes de recursos e empresas sejam descritas nas placas em cada obra.

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“Depois da terceira fase da Ptololomeu, não tem placa, não tem placa”, repetiu várias vezes o deputado, que continuou dizendo que esse debate não iria “parar por aqui”. “Esse debate eu quero aprofundar aqui, mas não quero dar um passo sem antes fazer um pedido básico para a líder do Governo, minha amiga, Michele Melo: Peça pra botar a placa. Nem vou discutir obras ou valor, só peço que coloque a placa”, insistiu e continuou afirmando que “a ausência das placas é porque estão escondendo alguma questão. Ninguém faz uma obra sem placa. Ponham a placa e depois a gente volta a conversar”, exigiu o deputado.

Toda essa questão é porquê, de acordo com Edvaldo, ele já teria, em outra situação, questionado a má atuação da empresa em questão.

“Quando citei nome da empresa Atlas na denúncia da obra da pista do Jordão, saiu uma nota pública da empresa me questinando que eu era um deputado que não investigava, que a Atlas não tinha nada a ver com Rudiley. Pois bem, é só ler o relatório da Ptolomeu, que tá lá comprovado que o Rudiley é “marreteiro” da Atlas”, enfatuzou ele que finalizou perguntando se “é a mesma empresa será que está fazendo essas três obras?”.

Por fim, Edvaldo disse que irá protocolar um documento no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Acre (CREA-AC).

“Fiz aqui o pedido público, mas mediante a falta de ouvidos para um apelo público, estarei hoje a tarde protocolando no CREA a denúncia e o pedido de ação imediata do CREA para que a Lei seja cumprida, pois o CREA é parte interessadíssima com a fixação das Placas,… especificamente nessas três (obras), faço questão de acompanhar do começo ao final, para saber quem são, se a contratada é a que está executando a obra? Primeira resposta que precisamos ter. E se não foi a contratada a vencedora do certame, porque outra empresa foi sub-rogada? Tem contrato de sub-rogação? E porque que não tem o nome de forma pública?”, finalizou Edvaldo Magalhães.

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