POLÍTICA
Representantes do governo federal visitam abrigo em Rio Branco e reafirmam apoio da União ao estado
Com o município de Rio Branco em situação de emergência como consequência das fortes enxurradas que atingem a capital desde a última quinta-feira, 23, o Estado recebeu a visita dos ministros do Desenvolvimento Regional, Waldez Goés, e do Meio Ambiente, Marina Silva.
Na ocasião, acompanhados do governador Gladson Cameli, as autoridades visitaram o abrigo que funciona no colégio Sebastião Pedrosa, no bairro Comara, no Segundo Distrito da capital.
De acordo com Waldez Goés, titular do Desenvolvimento Regional, a visita ao Acre e apoio ao Estado foi uma orientação e determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Desde a última sexta-feira estamos em contato com o governo e com o município de Rio Branco. Agora, nosso objetivo é dar intensidade aos planos de trabalho, principalmente a ajuda humanitária, com fornecimento de água, alimentação e higiene pessoal para os desabrigados. É uma determinação do presidente Lula dar celeridade a esse plano de trabalho”, disse o ministro.
“Esse é o momento de trabalhar em prol da população. Quero agradecer aos nossos parlamentares e ao governo federal, que não têm medido esforços para ajudar o nosso estado”, declarou o governador Gladson Cameli.
O secretário nacional de Defesa Civil, Wolnei Wolff, explicou que o montante de mais de R$ 1,4 milhão vai ser empenhado a partir de segunda-feira para obtenção de insumos de higiene básica e colchões, por exemplo.
Sobre o cenário ambiental, a ministra do Meio Ambiente, a acreana Marina Silva, disse que o órgão vai trabalhar para prevenir esse tipo de consequências das mudanças climáticas.
“Nosso objetivo é prevenir municípios e estados contra os efeitos nefastos das mudanças climáticas extensas. As chuvas caíram em poucas horas o que deveria ser cair ao longo do tempo, isto é, uma consequência efeito do aquecimento global”, frisou.
Silva destacou ainda que o governo federal pretende criar um sistema de emergência climática junto ao Ministério de Ciência e Tecnologia para colocar em observação os 1.038 municípios em que desastres ambientais podem vir a ocorrer.