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POLÍTICA

Para driblar briga entre Câmara e Senado, governo transforma MPs em emendas e PLs

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Um impasse entre os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), tem travado a tramitação de 12 medidas provisórias propostas pelo governo Lula e criado o risco de que elas “caduquem” sem votação, o que faria com que perdessem a validade. Para evitar esse desfecho, o ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, disse nesta terça-feira (4/4) que o governo fechou acordo com líderes partidários para remanejar parte dessas MPs como projetos de lei com urgência e emendas a outras MPs.

De acordo com Padilha, já há acordo para a instalação, na próxima semana, de comissões mistas (com senadores e deputados) para começar a tramitar quatro MPs tidas como prioritárias e que estão mais perto de vencer:

  • a que criou ou remodelou ministérios, como os da Fazenda, da Pesca e dos Povos Indígenas;
  • a que cria o novo Bolsa Família;
  • a que cria o novo Minha Casa, Minha Vida; e
  • a que muda regras do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).

Não está definido, porém, como será a composição das comissões mistas – o que é o centro do impasse no Congresso. Pelo texto da Constituição, as comissões para analisar MPs devem ter 12 deputados e 12 senadores.

Durante a emergência sanitária da pandemia de coronavírus, quando não havia sessões presenciais, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou o Congresso a levar as MPs direto ao plenário, sem comissões mistas. Isso deu mais poder ao presidente da Câmara, que queria continuar com o modelo, mas o presidente do Senado decidiu neste ano voltar com as comissões mistas – criando o impasse.

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