A expectativa é de que a Unasul seja retomada em sua composição original, com Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela, além do Brasil.
A Unasul, criada em 2008, era um organismo formado por 12 países da América do Sul, com o objetivo de construir um espaço de diálogo e articulação no âmbito cultural, econômico e político entre seus membros. Mas, em abril de 2019, quatro meses após tomar posse, Bolsonaro anunciou, via Twitter, a saída do Brasil do grupo. Na ocasião, o então presidente considerou melhor integrar o Fórum para o Progresso da América do Sul (Prosul).
Integração
Em 24 de janeiro, logo no início de seu mandato, Lula já demonstrava intenção diferente de seu antecessor. Em viagem à Argentina, o presidente afirmou que seu governo fortaleceria o Mercosul e recriaria a Unasul. “Sozinhos somos fracos. Juntos, podemos crescer e desenvolver a região”, escreveu o presidente em suas redes sociais.
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Na ocasião, Lula já dizia que queria melhorar as relações com os países vizinhos, abaladas por Bolsonaro. “Vim para a Argentina não só para participar da Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos), que acontece hoje, mas também para dizer que o Brasil está de volta”, escreveu o petista.
O governo Lula trabalha para que a cúpula de reestreia da Unasul aconteça no Brasil ainda no primeiro semestre de 2023, conforme antecipado pelo colunista Igor Gadelha do Metrópoles.