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POLÍTICA

Lula revoga portaria de Bolsonaro que proibia homenagem à Marina Silva

Publicado em

O Ministério da Cultura, através da Fundação Palmares, revogou a edição da portaria feita durante o governo Bolsonaro, que excluiu nomes importantes da lista de homenagens a  personalidades negras brasileiras elaborada pela entidade. A decisão foi assinada pelo novo presidente João Jorge.

Em 2020, uma das personalidades que haviam sido excluídas foi a acreana e atual ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Na época, o ex-presidente do órgão, Sérgio Camargo disse que a acreana não tinha contribuição relevante para ser inserida na lista.

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“Marina Silva foi excluída da lista de personalidades negras da Fundação Cultural Palmares. Marina não tem contribuição relevante para a população negra do Brasil. Disputar eleições não é mérito. O ambientalismo dela vem sendo questionado e não é o foco das ações da instituição”, afirmou no Twitter.

Marina reagiu e afirmou na época que “quem julga o valor da contribuição de uma pessoa à sociedade é a própria sociedade e a sabedoria da história”.

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O governo Bolsonaro alegou que as homenagens deveriam ser apenas para pessoas já falecidas e excluiu 27 pessoas no total. Na nova decisão, o presidente João Jorge deverá criar um grupo de trabalho para elaborar uma nova proposta para seleção das personalidades a serem homenageadas.

Além de Marina, foram excluídas personalidades como: Gilberto Gil, Milton Nascimento, Benedita da Silva, Elza Soares, Leci Brandão, Martinho da Vila, Sandra de Sá, Paulo Paim e Zezé Mota. Agora, todos deverão ser inseridos novamente nas homenagens.

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