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Agora é fato: autor acreano José Cláudio Mota Porfírio morre em São Paulo

Publicado em

Cláudio Porfiro. Imagem: Reprodução da internet

O fato agora, infelizmente, é verdadeiro: o professor José Cláudio Mota Porfírio deu seus último suspiros na noite de sexta-feira (7), num hospital da capital paulista, onde vinha sido entubado fazia dois dias. A morte foi comunicada por familiares e por uma nota de falecimento do Sindicato Técnicos-Administrativos do Terceiro Grau do Acre (Sintest-AC), do qual ele era filiado como servidor aposentado da Universidade Federal do Acre (Ufac).

Foi o mesmo Sindicato que induziu a imprensa local ao erro ao emitir Nota de Falecimento com o professor ainda vivo.

Desta vez, no entanto, familiares consultados confirmaram a morte. “Ele teve um AVC hemorrágico. Infelizmente, o quadro é irreversível. Ele está na UTI agora, mas, a grosso modo, só aguarda a forma que se dará a morte. Mesmo que não haja morte cerebral, a parte do cérebro que foi afetada comprometeu a parte motora e respiratória. Se tirarem os aparelhos, ele não dá conta de sobreviver. Triste mesmo”, disse um de seus filhos que o acompanhava em São Paulo, em mensagens do aplicativo WhatsApp a um amigo, em Rio Branco, antes de os aparelhos terem sido desligados.

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Natural de Xapuri, interior do Acre, Mota Porfírio tinha 65 anos de idade e trabalhou a vida inteira na Ufac e em escolas públicas de Rio Branco. Nos últimos 20 anos, passou a colaborar com frequência com a imprensa local, escrevendo artigos, crônicas e ensaios cuja produção resultou em livros e em romances, como “O inverso dos Anjos do Sol Poente”, sua obra mais conhecida e que conta a saga da imigração nordestina e libanesa na ocupação de Xapuri.

Mota Porfírio tinha outros projetos literários, como livros de poemas e novos romances. Seus familiares não informaram se darão continuidade à edição das obras. Também não informaram se o corpo será trasladado.

Porfírio estava em São Paulo nos últimos meses acompanhando filhos gêmeos, que estudam na capital paulista, dos quais falava sempre com muito orgulho. Porfírio era membro da Academia Acreana de Letras.

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