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POLÍTICA

Com guerras entre facções e ameaças de ataques em escolas, deputados do Acre cobram contratação imediata de concursados da Polícia Civil

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Os deputados estaduais aproveitaram a presença dos concursados da Polícia Civil, que há dias acompanham todas as sessões na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), em busca do cumprimento das promessas do governador Gladson Cameli sobre a nomeação dos formandos da Academia da Polícia Civil, para cobrar a contratação imediata dos formandos.

“Acredito que, se dependesse somente desta casa (Aleac), vocês já estariam sendo chamados”, disse o deputado Paulo Bregense, do PSD.

Edvaldo Magalhães (PCdoB) sugeriu que os concursados fossem chamados a sentar com os parlamentares no salão do plenário, a fim de dar visibilidade para a causa e que eles possam se manifestar e serem ouvidos. A sugestão foi atendida pela presidência da casa. Edivaldo ainda destacou que não é falta de dinheiro, segundo o próprio governo.

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“Ora, o governo disse que tem dinheiro, então o problema não é dinheiro. Neste sentido, tem dinheiro, tem legalidade. Não há nenhum impedimento administrativo. O que falta? Então, querem economizar em cima do sacrifício desses jovens? Que esta Casa possa fazer um gesto com eles”, disse Edvaldo Magalhães.

Tayná Lima, concursada, disse que esta luta já dura sete anos. “A gente está aqui só pleiteando um direito nosso, esse reconhecimento que o Governo pode dar para a gente é a nossa nomeação e nossa posse. Nós estamos capacitados, preparados. Nós temos famílias e precisamos dessa resposta do poder executivo. Não podemos deixar que essa academia se perca. Não podemos deixar que os recursos que foram investidos se percam e também não podemos deixar que o decurso do tempo retire nossas habilidades que adquirimos no decorrer do curso. Então, nossa nomeação precisa ser imediata”, disse a aluna que já concluiu o curso de formação na academia há mais de cinco meses.

“Tem colegas que estão desempregados porque tiveram que deixar seus empregos para fazer o curso de formação, com a promessa, inclusive, de que a nomeação aconteceria até o final do ano (2022). E até agora a gente está aguardando uma data, que não cumpriram, porque era até o dia 10”, relatou Rivana, outra concursada.

O presidente em exercício, deputado Pedro Longo, lamentou o não cumprimento da data que havia sido marcada para as nomeações, que foi 10 de abril.

“Essa data foi fornecida por ninguém menos que o Secretário Ricardo Brandão. Era a pessoa que tinha autoridade para trazer essa informação”, lembrou Pedro Longo, que continuou tentando justificar. “Deve haver alguma razão, evidentemente, para isso, mas é importante que, o mais rápido possível, seja finalizado esse processo, antes tarde do que nunca”, concluiu.

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