POLÍTICA
Tarcísio anuncia 550 psicólogos e mil seguranças privados para escolas

São Paulo – O pacote do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) para evitar novos atentados às escolas públicas paulistas, desenhado desde o ataque à Escola Estadual Thomázia Montoro, na Vila Sônia, zona oeste da capital, foi divulgado nesta quinta-feira (13/4), após visita a escola, e prevê investimentos de R$ 240 milhões.
O recurso será usado para contratar 550 psicólogos, que circularão em esquema de rodízio pelas 5 mil escolas estaduais, e mil seguranças privados, que vão atuar em escolas de bairros mais violentos ou que têm registros de brigas entre alunos.
Tarcísio disse que as medidas foram adotadas a partir de informações colhidas entre os professores logo após o ataque na Thomázia Montoro. “Vinte e cinco mil professores responderam ao questionário”, segundo o secretário da Educação, Renato Feder.
Os psicólogos serão uma espécie de apoio a professores que já têm a missão, nas escolas, de identificar alunos com sinais de problemas psicológicos. A ideia é que cada escola receba a visita de um desses profissionais ao menos uma vez por semana
cotação de preços, e deve ser lançada nos próximos dias. O estado irá contratar empresas que farão a subcontratação dos psicólogos. Serão 16 lotes de escolas, e uma empresa poderá vencer em mais de um lote.
No caso dos profissionais de segurança, a ideia de que eles andassem desarmados também veio dos questionários dos professores, segundo o governador e o secretário. “Nossa ideia nunca foi que eles estivessem armados”, afirmou Feder.
O governador explicou que todas as medidas têm caráter de testes e que o estado ainda está buscando as melhores formas de lidar com esse tema.
“Se vocês me perguntarem: ‘Vocês sabem exatamente o que fazer?’ Vou responder não. A gente vai construir. Vai tentar. Vai ouvir os professores, os profissionais. Talvez a gente erre, talvez acerte”, disse o governador.
Detectores de metal
Tarcísio foi questionado se outras medidas de segurança, como a instalação de detectores de metal, estavam em estudo. Ao responder que não, o governador enfatizou que, em sua visão, a questão da violência escolar deve ser combatida com a criação de ambientes acolhedores para os alunos.
“O ambiente da escola tem que ser um ambiente de paz, de alegria, um ambiente leve. A gente não quer tornar o ambiente pesado”, disse.
“A gente quer que o local aqui seja da criatividade, do convívio, do ensino, das boas experiências. Vou sair colocando uma cerca de arame farpado? Uma cerca elétrica? Não, não é isso. Precisa do detector de metal? Não é isso. Eu acho que não. Isso já existe por exemplo em estados americanos e acho que não precisa chegar a esse ponto”, completou.
Por outro lado, o governo incluiu uma funcionalidade no aplicativo 190, da Polícia Militar, chamado “escola segura”, para acionar socorro em caso de emergência.
O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, afirmou que o número de PMs que reforçam a segurança escolar em dias de folga subirá de 200 para 800 agentes.
Ataque a escola
As medidas foram anunciadas depois do atentado à escola. No dia 27 de março, um aluno de 13 anos esfaqueou e matou uma professora e deixou outras quatro pessoas feridas. O estudante está internado na Fundação Casa.


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