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CIDADES

Taxação de produtos deve reduzir vendas de Shein e Shopee

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A necessidade do governo de aumentar a arrecadação levou a equipe econômica de Lula a atender um antigo pleito das varejistas brasileiras. Hoje (13/4), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou o fim da isenção do imposto de importação para compras de até US$ 50 (cerca de R$ 250) vindas de sites do exterior, como Shein, Shopee e AliExpress.

O ministro usou uma expressão que, há tempos, faz parte do discurso do varejo local: “concorrência desleal”. Na visão de Haddad, os sites do exterior se aproveitavam da “brecha” da isenção para fazer suas remessas de forma irregular para o Brasil, em uma espécie de “contrabando”.

Como a não-cobrança vale apenas para compras feitas entre pessoas físicas, parte das varejistas fraciona os pacotes para driblar a taxação e simular uma compra sem o envolvimento de uma pessoa jurídica. Não há data para que a mudança na regra entre em vigor.

Segundo a Associação Brasileira de Varejo Têxtil (Abvtex), uma das maiores críticas dessa atuação, empresas chinesas deixaram de pagar R$ 14 bilhões em impostos no Brasil. O cálculo é simplista e leva em conta as estimativas que apontam para um faturamento de R$ 25 bilhões das maiores varejistas chinesas no cenário local.

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