Pesquisar
Close this search box.
RIO BRANCO
Pesquisar
Close this search box.

MUNDO

Espanha: mulher deixa caverna após passar 500 dias isolada no local

Publicado em

Reprodução/Youtube Beatriz Flamini passou 500 dias em caverna

Uma mulher que decidiu passar 500 dias dentro de uma  caverna espanhola sair do local nesta sexta-feira (14). O período que Beatriz Flamini passou no espaço localizado no Sul do país foi marcado pela ausência contato direto com pessoas e luz natural.

A montanhista radicla de elite entrou na caverna no dia 20 de novembro de 2021, e o intuito da sua experiência imersiva era descobrir como a mente e o corpo humano podem reagir diante de um cenário de extrema solidão.

Durante este período, a atleta foi acompanhada por cientistas das universidades de Almería, Granada e Múrcia, todas com sede na Espanha. A comunicação entre a mulher de 50 anos e os pesquisadores se deu apenas por mensagens de texto.

Continua depois da publicidade

Flamini afirmou, em entrevista coletiva, que passou por momentos bons e ruins ao longo deste 500 dias de isolamento, mas ressaltou os pontos positivos. “Eu me dei muito bem comigo mesma.”

“É verdade que houve alguns momentos difíceis, mas também houve alguns momentos muito bonitos, e eu tive os dois porque cumpri meu compromisso de viver em uma caverna por 500 dias”, pontuou.

A espanhola disse que por volta do dia 65 já havia perdido a noção de tempo, que não conversava em voz alta consigo mesma e que passou o tempo escrevendo, tricotando, desenhando e lendo – foram 60 livros no total.

Mas, como dito anteriormente, nem tudo foram flores nesta incursão radical da montanhista. Na conversa com os jornalistas, ela lembrou de um ataque de insetos que sofreu na caverna dos arredores de Granada.

“Houve uma invasão de moscas. Eles entraram, botaram suas larvas, eu não controlei e de repente acabei envolta por moscas. Não foi tão complicado, mas não foi saudável”, destacou.

Outras curiosidades relatadas pela esportista foram um imenso desejo de comer um frango assado com batatas, e a determinação para que os cientistas que mantinham contato com ela não passassem nenhuma informação sobre o mundo fora da caverna, nem mesmo se alguma pessoa próxima a Flamini tivesse morrido.

Propaganda
Advertisement
plugins premium WordPress