Empresário suspeito de matar brasileira na Argentina é solto por falta de provas

Ainda segundo a defesa, “a Justiça continua investigando o episódio, mas não o Francisco, que foi solto, embora ainda tenha uma acusação”. Ele foi  acusado de homicídio qualificado por feminicídio, posse ilegal de arma e fornecimento de entorpecentes.

“Há muitas coisas a esclarecer. A promotoria fez um trabalho muito bom, o juiz fez uma resolução muito boa e o sistema judicial funcionou. Muito feliz com o trabalho feito”, completou Libarona.

Conforme aponta o advogado, em casos como esse, são levadas em consideração a qualidade das provas já encontradas. “Os depoimentos das meninas que estiveram no local do crime foram muito importantes, mostram que Emmily vinha consumindo drogas, álcool e que teve um surto. Uma delas, às 8 da manhã, diz: ‘Eu vou para casa porque essa menina me assusta’. Então aí nós testamos o surto psicótico”, explicou.

Laudo

Dias atrás o laudo necroscópico apontou que teria usado um entorpecente chamado ‘tuci’, conhecido como ‘cocaína rosa’, pouco antes da queda, no dia 30 de março. O empresário confirmou que a droga encontrada em seu apartamento era dele, mas que não forneceu e nem ofereceu à ninguém que estava no apartamento.

Além de Emmily, também passaram pelo apartamento dele outras três jovens: Lía Figueroa Alves, Juliana Magalhães Mourão, que levou a modelo para o imóvel, e Dafne Santana.