As ações, conduzidas pelas coordenações de repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), às Drogas (Cord), com apoio da Divisão de Operações Especiais (DOE), resultaram no cumprimento de 31 mandados de prisão temporária e três preventivas, além de ordens de busca e apreensão domiciliar.
O grupo criminoso alvo da Operação Cruzada era dedicado ao tráfico interestadual de carregamentos de maconha. Eles transportavam grandes quantidades dessa droga de outros estados para a pulverização no Distrito Federal.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu carregamento com 1,7 tonelada de maconha em Camapuã (MS) e outros 150 kg no Distrito Federal. Em decorrência dessas apreensões, as investigações da Cord expuseram que o núcleo criminoso investigado e desarticulado era o financiador do transporte das cargas de maconha apreendidas pela PRF, e seria responsável pela sua distribuição no Distrito Federal.
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Uma célula da quadrilha também realizava roubos e furtos de veículos, e foi investigada pela Corpatri. Esse núcleo era especializado em furto de camionetes de elevado valor de mercado em áreas nobre e de grande circulação de pessoas do Distrito Federal.
As camionetes subtraídas com utilização de equipamentos sofisticados que conseguem burlar os sistemas de segurança criados pelas montadoras, eram desmanchadas ou levadas a regiões de fronteira para serem trocadas por droga.
Facção
Foi evidenciado, ainda, a ligação do grupo criminoso investigado com a facção denominada Comboio do Cão, ligada ao tráfico de drogas e cometimento de homicídios na capital federal.
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Dois dos integrantes do grupo criminoso desarticulado são processados por homicídios praticados em circunstâncias características de execuções levadas a efeito por organizações criminosas. Numerosos disparos de pistola 9mm equipada com seletor de rajada atingindo regiões vitais das vítimas.