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POLÍTICA

Após nomeação de servidores, deputado expõe contratação de mais de 250 comissionados: “De uma lapada só”

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Depois da queda de braço que durou dias e dias, quando concursados de vários setores marcaram presença nas sessões da Aleac em busca de nomeações, enfim, mais um grupo de servidores foi nomeado. A desculpa de que não havia dinheiro para pagar novos contratados foi o argumento mais usado. Foram nomeados 537 concursados, que foram publicados no Diário Oficial do dia 30 de abril. Desses, 319 são do ISE, 40 do IDAF, 157 da Polícia Civil e 21 da Sesacre.

Até aí, tudo bem. A discrepância, para não dizer cara de pau, foram as outras 252 nomeações para cargos comissionados, com altos salários que irão onerar em mais de 1 milhão e 360 mil reais por mês para o Estado. O deputado estadual Edvaldo Magalhães, da Frente de Esquerda (FE), obviamente como parte da minúscula oposição, estava atento ao Diário Oficial.

“Só que no mesmo Diário Oficial, deputados da base do governo que foram expostos aqui pela equipe de negociação do governo com o argumento de que não havia dinheiro, foram publicadas 252 nomeações de cargos comissionados de uma única lapada, para usar uma expressão popular. Por mês, são R$ 1.364.289,53. A conta que se faz é multiplicar por 13, porque tem décimo terceiro. Vai dar R$ 17.735.763,90 por ano. Para dar o plantão extra para os técnicos, que foi negado pelo governo, que foi negado na votação por este plenário e nas comissões, sabe quanto custava por mês? R$ 380 mil”, disse.

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“São escolhas, senhores deputados. Só as 252 nomeações dão R$ 1.364.289,53. Dava para pagar os técnicos e dava para pagar um milhão de nomeações. Dava! Tem o dinheiro, a questão é a escolha. A questão é a opção, a questão é a sensibilidade. Não tiveram sensibilidade para negociar porque não querem ceder para aqueles que reivindicam a partir de um olhar de oposição. É um olhar vesgo e burro, que expõe parlamentares e o parlamento”, finalizou Magalhães.

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