RIO BRANCO
SITUAÇÃO INUSITADA: Em Rio Branco, piso de residência esquenta e assusta moradores

Um caso um tanto inusitado tem ocorrido há dias no conjunto Habitacional Cidade do Povo, o piso de uma das residências passou a esquentar além do suportável pelos moradores.
Na casa reside a senhora Onice Aparecida Ferreira, de 38 anos, e mais oito filhos. A mulher, que tem problemas na vista, relata ter ligado ao Corpo de Bombeiros para vistoriar o local, mas eles disseram que ela teria que fazer um serviço particular, que o caso não era com eles.
Com medo de não saber o real motivo do piso esquentar, a mulher recorreu à imprensa para pedir que o poder público a ajude, pois ela teme que seja algum gás no solo. Já ocorreu de mãe e filhos saírem de dentro da residência e ir para casa de vizinhos, pois era impossível ficar no local.
“Já chamei os bombeiros duas vezes, me orientaram a desligar a energia para ver se esfriava o local quente. Passei mais de três horas com a energia desligada e jogando água no local para ver se melhorava e nada”, diz Aparecida.
A reportagem entrou em contato com a assessoria do governo para saber se algum órgão competente poderia fazer a vistoria no local, uma vez que a construção foi feita pelo governo e não particular. A resposta foi que “a Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil são responsáveis pela contratação das empresas que construíram as casas na Cidade do Povo. Portanto, essas questões devem ser encaminhadas às instituições financeiras. Ao Estado coube o planejamento e gestão da infraestrutura e equipamentos públicos, escolas, postos de saúde, delegacia, praças, terminal de ônibus, CRAS, creche e outros”.
O NHN procurou a superintendência do Banco do Brasil no Acre que informou desconhecer como foi realizada a construção e financiamento da Cidade do Povo. Além disso, destacou que as instituições financeiras são responsáveis pelo financiamento, não pela construção. Frisou também que as empresas que prestam esse tipo de serviço ao Governo, possuem engenheiros que são responsáveis técnicos pelas obras edificadas. Ainda abordou a questão de que alguns financiamentos possuem seguro que podem ser acionados para questões estruturais.
