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Governo diz que Dudé Lima foi vítima de extorsão e que continua trabalhando

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Após o início do trabalho de investigação da Polícia Civil em relação ao caso de Dudé Lima, cargo comissionado, coordenador da Expoacre, que teve conversas nas redes sociais vazadas e que foi acusado de prometer estágio em troca de sexo, teve uma nova interpretação para o governo do estado.

O caso ganhou repercussão no último mês de abril e o próprio Dudé Lima chegou a divulgar um pedido de afastamento para não atrapalhar a investigação e o governo anunciou a abertura de um Processo Disciplinar Administrativo. No entanto, no entendimento do governo estadual, as investigações da Polícia Civil têm apontado que Dudé foi vítima de um golpe de extorsão. Por isso, em nota, a administração estadual declara que não há motivos para o afastamento de Dudé de suas funções (veja nota abaixo).

Nome de Dudé não consta na lista de organizadores da Expoacre

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Apesar de afirmar que Dudé Lima continua na ativa normalmente no setor de eventos, estranhamente, seu nome não consta na lista de organizadores da Expoacre e da Expoacre Juruá publicada no Diário Oficial desta terça-feira, 9.

A coordenação da Expoacre em Rio Branco é do Secretário de Governo, Alysson Bestene, e da Expoacre Juruá, do Secretário da Casa Civil Jonathan Donadoni. Como coordenador adjunto, onde deveria constar o nome de Dudé, permanece Júlio Cézar Farias, conhecido como Roxinho, só que agora na companhia de Ítalo Medeiros.

O governo não deu explicações sobre a ausência do nome de Dudé.

Veja a nota abaixo enviada pelo Governo do Acre.

Sobre o caso Dudé Lima

Trata-se de uma situação do âmbito de sua vida privada.

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Com base nos apontamentos preliminares da Polícia Civil, verificou-se que o referido servidor foi vítima de um golpe/extorsão, praticados por terceiros. Neste contexto, o Governo do Estado do Acre acompanha o caso com atenção, aguardando a finalização dos trabalhos da polícia civil para orientar as providências cabíveis no âmbito administrativo.

Cabe ao Estado, neste momento, agir de modo impessoal e sem prejulgamentos, até a finalização da investigação policial, que apontará eventuais suspeitos e vítimas.

Cumpre observar, entretanto, que diante do apurado até o momento, não havendo fatos que recomendem o afastamento cautelar do servidor de suas funções, permanecerá o mesmo cumprindo seu expediente normal de trabalho na área de eventos.

Governo do Estado do Acre

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