Pesquisar
Close this search box.
RIO BRANCO
Pesquisar
Close this search box.

GERAL

Governo LULA não pensa duas vezes, bate o martelo e quer aumentar mistura de etanol na gasolina

Publicado em

Etanol na gasolina. Imagem: pixabay

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), fez um anúncio recentemente, sobre a instituição de um grupo de trabalho técnico, para fazer um levantamento das consequências do aumento do etanol na gasolina. Estima-se que a adição do álcool ao combustível, passará de 27,5% para 30%.

O objetivo do aumento da mistura do etanol com a gasolina seria aprimorar a independência energética brasileira. O Governo Federal afirma que a adição do combustível deverá ser gradual. Ele espera, com essa ação, diminuir a importação da gasolina e agilizar a substituição de matrizes energéticas no país.

Alexandre Silveira diz que “vamos fazer essa avaliação técnica junto com a indústria automotiva e o setor produtivo de etanol para dar segurança aos consumidores. O aumento do teor de etanol vai contribuir para a segurança energética, com a redução das importações e pela redução das emissões de gases do efeito estufa”.

Continua depois da publicidade

Todavia, no momento em que essas mudanças são apresentadas, os consumidores ficam em dúvidas sobre alguns aspectos, como por exemplo, se a mistura a mais do etanol junto a gasolina pode prejudicar o funcionamento dos veículos. Não se sabe se os carros estão preparados e nem se o combustível terá uma redução no preço.

Combustível sustentável

A princípio, um aumento de três pontos percentuais na mistura de etanol na gasolina reduziria a emissão de CO2 em mais de 2,8 milhões de toneladas anuais. Dessa maneira, há sem dúvida um impacto positivo na questão ambiental, ou seja, o combustível com essa combinação seria altamente sustentável.

Ademais, especialistas ambientais afirmam que a utilização do etanol contribuiu nas últimas décadas, para uma redução exponencial da poluição nas grandes cidades. Esse fato se deu não só na mistura do álcool à gasolina, mas também na produção de veículos que o utilizam como combustível e nos carros flex vendidos no mercado.

Em síntese, São Paulo é um exemplo a se considerar, visto que é uma das maiores cidades do mundo, em relação ao número de habitantes. Ela está em 50º lugar, com o pior trânsito no planeta. Dessa forma, a capital poderia então ter uma grande poluição, mas na realidade não está nem entre as 1.500 mais poluídas.

Sendo assim, o etanol possui um papel fundamental neste índice, visto que ele é utilizado como matriz energética em 40% dos casos em veículos leves. O combustível então contribui positivamente para o meio ambiente e para a sociedade como um todo. Em suma, ele é fundamental para a redução da poluição.

Grupo de trabalho técnico

O grupo de trabalho técnico criado pelo Ministério de Minas e Energia, deverá fazer uma pesquisa sobre o impacto negativo da mistura do etanol na gasolina, principalmente nos veículos que não são flex. Já se sabe das consequências sustentáveis na natureza da utilização dos biocombustíveis nos veículos.

Continua depois da publicidade

Analogamente, o estudo deverá considerar os carros que funcionam somente à gasolina, novos, antigos e importados. O grupo de trabalho criado pelo governo fará um levantamento se o novo percentual poderá prejudicar esses carros, danificando suas peças ou ainda aumentando seu desgaste. O desempenho será considerado.

A pesquisa também irá observar se o aumento na mistura de etanol na gasolina pode ampliar a emissão de outros poluentes. O NOX, HC e Co acabam por contribuir para a poluição das grandes cidades. Em 2015 houve um aumento do álcool que passou de 25% para 27,5% e estudou-se as suas consequências.

Ficou estabelecido que para os veículos importados a gasolina, o combustível premium continuaria com o percentual de 25% de etanol. A associação de montadoras, Anfavea, sugeriu o abastecimento desse modelos com esse tipo de gasolina, até que se fizesse mais estudos. Verificou-se que não houve prejuízos.]

Etanol na gasolina

Em relação ao consumo do veículo, ao utilizar a mistura maior de etanol na gasolina, especialistas dizem que a lista de eficiência do Inmetro não deverá sofrer alterações, mas que isso não significa que o desempenho do automóvel não terá mudanças significativas. Os teste do Inmetro normalmente utilizam gasolina E22.

Em conclusão, esse tipo de gasolina utiliza uma mistura de etanol de 22%. A lista tem como objetivo avaliar a economia energética dos carros. Em termos práticos, a adição do álcool deve sim aumentar o consumo de combustível nos veículos. Entretanto, o preço nas bombas dos postos deve ficar mais barato.

Propaganda
Advertisement
plugins premium WordPress