ENTRETENIMENTO
Cantora de forró diz lucrar até R$ 500 mil com nudez: ‘Construindo casa’
O que dá mais dinheiro: cantar forró ou produzir conteúdo para plataformas adultas? A cantora Juliana Bonde não tem dúvidas ao afirmar a Splash que explorar a nudez rende mais. Ela diz lucrar até R$ 500 mil em um mês na Privacy — concorrente do OnlyFans na América Latina.
Ela começou a investir em conteúdos ousados na pandemia, momento em que os shows do Bonde do Forró diminuíram e o dinheiro seguiu o mesmo caminho. Produziu um reality no YouTube, criou uma plataforma própria e, recentemente, chegou à Privacy.
Agora, concilia produção de conteúdo adulto com a carreira musical, mas diz que o tema ainda é tabu, principalmente em cidades do interior como Barreiras, onde nasceu, na Bahia.
Todo dia minha mãe manda mensagem: ‘Quando é que você vai parar de fazer essa pouca vergonha?’ Falo: ‘Mãe, não tem como, eu tô construindo minha casa agora, minha casa é grande, eu preciso’. Mas é bem complicado, meu Deus do céu, cidade pequena, tem algumas pessoas que agem na maldade, pega o vídeo e mostra pro meu pai: ‘Olha aqui, essa aqui é a tua filha, a Juliana?’ Já aconteceu isso várias vezes.”
É um pouco triste pensar por esse lado da família. Os pais da gente nunca vão achar que é legal. Falar que ‘minha família me apoia’ é mentira, mas fazer o quê? Pra mim, tá sendo muito viável e, querendo ou não, também ajudo pessoas com esse trabalho. Tem um pouco de vergonha, mas também tem orgulho.
O dinheiro via plataformas de conteúdo adulto é fácil e difícil ao mesmo tempo. Calma, Juliana explica: fácil porque é feito sem sair de casa, sem gastos com funcionários e difícil porque é preciso ouvir xingamentos.
“Chamam você daqueles nomes mais baixos. É piranha, quenga. Eu sei que não sou, mas você tem que ouvir sorrir… Eu tenho vergonha de falar que eu ganho esse dinheiro, sendo que às vezes tem uma professora que trabalha o dia todo, tem que levar esporro de aluno e ganha, sei lá, R$ 4 mil. Eu fico com vergonha de falar que eu ganho isso.”
Os R$ 500 mil que Juliana citou em entrevista a Splash aconteceram no primeiro mês do perfil na Privacy, em fevereiro deste ano, segundo ela. O rendimento na plataforma varia a cada mês, dependendo da entrada e saída de assinantes. Para Juliana, a nudez é mais viável que a ideia de entrar no BBB, onde diz que seria cancelada.
“Fiquei em choque, não tava esperando. Já peguei (o telefone) e falei: ‘aumenta minha piscina’. Porque eu tinha diminuído a piscina, havia ficado ficou muito cara… Estou realizando meus objetivos”
Enquanto na estrada, o Bonde do Forró gasta cerca de metade dos cachês com despesas, como combustível, equipamento e equipe — mais de 20 pessoas —, Juliana recebe o lucro da produção de conteúdo praticamente só para ela. “Além da dor de cabeça, riscos na estrada e coisas que você tem que ouvir na madrugada. Para mim, como artista do médio escalão, o conteúdo é muito mais rentável”, analisa.
Como é o conteúdo na Privacy?
Juliana já usava a sensualidade nos shows com o Bonde do Forró. Isso a ajudou a conquistar o público masculino e levá-lo para as plataformas. Mas como é o conteúdo exibido nelas?
Ela garante que é bem diferente do Instagram — sim, é mais ousado. “Eu gravo conteúdo com algumas das minhas dançarinas, gravo vídeo trocando de roupa no camarim, aí mostro uma coisa ou outra, faço vídeo sozinha em casa também… Não imaginei que ia fazer na minha vida.”
E, claro, essa ousadia atiça fetiches dos seguidores. Alguns deles são, no mínimo, inusitados e “fogem um pouco da normalidade”, como absorvente e calcinha usada como presente.
“É cada loucura… O mais baixo que me pediram, eu acho bem nojento. Já vou falar que eu não fiz. Meu Deus, tenho até vergonha de falar: água de chuca. Eu não sabia o que era, fui pesquisar e misericórdia, eu falei: ‘não, passo para outra, alguém quer fazer aí, meninas? Porque essa aqui eu não faço, não'”, lembra ela, aos risos, referindo-se ao ato de lavar o reto antes do ato sexual anal.