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POLÍTICA

Deputada de SP diz que governador tem relação com morte de Chico Mendes

Publicado em

Sâmia Bomfim durante fala na CPI desta terça (31)/Reprodução

“Ele [Caiado] acusa o MST de uma série de barbaridades, mas esqueceu de dizer que seu tio, Antônio Ramos Caiado, está na lista suja do trabalho escravo, que foram encontrados quatro trabalhadores em situação análoga à escravidão dentro da sua carvoaria”.

Bomfim foi além, e acusou o governador de facilitar e flexibilizar multas ambientais cometidas pelo primo de Caiado, Emival Caiado Filho. “Responde a uma série de inquéritos por depredação ambiental, por desrespeito aos direitos humanos”, expôs a deputada.

Sobre o Acre, Sâmia lembrou que na época do assassinado de Chico Mendes, Caiado era presidente e criador da UDR, a União Democrática Ruralista, órgão que visava defender os interesses dos proprietários e fazendeiros rurais. Segundo a deputada, o líder seringueiro foi morto a mando da UDR, portanto, ligando diretamente o governador a morte de Chico.

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“O senhor esqueceu de dizer que quando Chico Mendes foi assassinado, que todos conhecem, que dá nome ao nosso órgão, ICMBio, que foi assassinado a mando da UDR, vocês sabem quem era o presidente da UDR? O governador que está aqui, senhor Caiado”, declarou a deputada governista.

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O governador voltou a trocar farpas com a deputada e declarou que Samia não tem argumentos, profere mentiras e relembrou os debates intensos que tinha com o deputado Ivan Valente, também do PSOL, quando os dois compunha a Cämara dos Deputados.

“Sinceramente, quando se leva para um lado pessoal… Realmente me dá saudade do meu amigo, e talvez seja o melhor professor seu, Ivan Valente. Sempre foi um homem que se postou à altura do debate, nunca utilizou de mentiras, ilações e calúnias para vir no ponto pessoal”.

Ronaldo Caiado ao lado do deputado e ex-ministro do Meio Ambiente de Bolsonaro, Ricardo Salles/Reprodução

A sabatina foi interrompida após a intensa discussão acabar com um bate-boca entre Ronaldo Caiado e o deputado Paulão (PT-AL). O governador exigiu respeito por parte do parlamentar. “Não sou da sua laia”, disse.

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