POLÍTICA
Jarude é excluído de discussões sobre aliança do MDB com PT em torno de Marcus Alexandre
Presidente da executiva municipal do MDB, em Rio Branco, o deputado estadual Emerson Jarude (MDB) não tem sido convidado pelos dirigentes veteranos do partido, o chamados “cabeças brancas” para os diálogos que vem acontecendo com vistas a possíveis alianças para as eleições do próximo ano. Nesta quinta-feira (01), mais uma vez, Jarude foi excluído da reunião na sede do “glorioso” onde o presidente do PT, Daniel Zen, foi recebido para mais uma rodada de diálogo.
Sem informar maiores detalhes a respeito do teor da reunião com a executiva estadual do MDB, Zen apenas confirmou ter estado presente. Não é segredo, porém, que os diálogos tem se dado em torno de uma aliança entre os partidos em nível local, assim como em nível nacional, onde o MDB compõe o governo e a base do presidente Lula no Congresso.
Em comum, no Acre, mais precisamente em Rio Branco, PT e MDB tem como ponto comum colocar o nome do ex-prefeito Marcus Alexandre para a disputa com chances reais de vitória a Prefeitura de Rio Branco em 2024, em oposição ao prefeito Tião Bocalom (Progressistas).
Atualmente, trabalhando no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AC), Marcus Alexandre continua sem partido desde quando desfiliou-se do PT, mas é confirmado que já foi convidado oficialmente pelo MDB para ser o candidato majoritário do partido em Rio Branco no próximo pleito.
A questão é que Jarude – que foi o deputado estadual mais bem votado do partido – já formalizou ser pré-candidato a prefeito da capital. Caso não emplaque, essa não será a primeira vez. Nas eleições estaduais de 2022, ele era pré-candidato a governador pela sigla e acabou sendo preterido quando o MDB, num movimento semelhante ao de agora com Marcus Alexandre, filiou Mara Rocha para a disputa ao governo do Acre.
A assessoria de Jarude confirmou que ele não foi convidado para a reunião. O presidente da executiva regional do MDB, Flaviano Melo, também não participou por encontrar-se em Brasília.